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17 de jan. de 2011

A GUARDA SUÍÇA, COMO SURGIU E O QUE FAZ?

Guarda Suiço
Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado ao corpo de guarda responsável desde 22 de janeiro de 1506 pela segurança do Papa.Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano. Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.
O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas. Estes prestam juramento diante do Papa e fazem o juramento com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna.
É o único grupo de mercenários que a lei suíça aceita. Do corpo da Guarda Suíça só pode fazer parte homens de robusta e rude constituição física, com um mínimo de 1,74m de altura, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, com idade entre 18 e 30 anos, e não casados (só os cabos, sargentos e oficiais podem ser casados). Devem também ter feito já treino militar do exército suíço, não ter registro criminal e ser de reputação social absolutamente imaculada. Dois anos, eventualmente renováveis até um máximo de 20, são o tempo de compromisso mínimo de um membro da Guarda Suíça.
O curioso uniforme da Guarda Suíça é um espetáculo à parte. Com sua malha de cetim nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue, causa estranheza que um soldado esteja trajado com roupas tão coloridas. O design do traje é atribuído a Michelangelo e pode ser visto tanto no Vaticano quanto no castelo Papal de Avinhão, sede do papado nos séculos XIII a XIV.
A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão. O seu lema é "Com coragem e fidelidade" (em latim: Acriter et fideliter) e tem como patronos São Martinho (festa em 11 de novembro), São Sebastião (festa em 20 de janeiro) e São Nicolau Von Flüe, "Defensor Pacis et pater patriae" (orago da Suíça, com festa em 25 de setembro).
Entre as suas tarefas encontra-se a prestação de serviços diversos para o Papa, tais como a guarda em visitas de autoridades estrangeiras, o acompanhamento e assistência ao Papa durante viagens internacionais ou a prestação, à paisana, de serviços de segurança do Papa, ocasião em que os guardas se misturam com as multidões na Praça de São Pedro. Nesse caso os soldados da Guarda Suíça servem como guarda-costas, estando equipados com armamento variado e modernos equipamentos de comunicação.

HISTÓRIA

Inicialmente a Guarda Suíça era um conjunto de soldados suíços mercenários, que combatiam por diversas potências européias entre os séculos XV e XIX em troca de pagamento. Hoje só servem o Vaticano.
A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506, em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vinda dos cantões de Zurique, Uri, Unterwalden Elucerna. O seu comandante era o capitão Kaspar Von Silenen.
A batalha mais expressiva foi em 6 de maio de 1527, quando as tropas invasoras imperiais de Carlos V de Habsburgo, em guerra com Francisco I, entram em Roma. O exército imperial era composto de cerca de 18000 mercenários. Em frente à Basílica de São Pedro e depois nas imediações do Altar-Mor, a Guarda Suíça lutou contra cerca de 1000 soldados alemães e espanhóis. Combateram ferozmente formando um círculo em volta do Papa Clemente VII visando protegê-lo e levá-lo em segurança ao Castelo de Santo Ângelo. Faleceram 108 guardas, mas em contrapartida 800 dos 1000 mercenários do assalto caíram mortos pelas alabardas dos suíços.
O Papa Pio V (1566-1572) enviou a Guarda Suíça para combater na Batalha de Lepanto, contra os turcos. Com Pio VI a guarda foi dissolvida já que este Papa foi enviado para o exílio por Napoleão. A guarda voltou a formar-se em 1801 e, em 1848, desempenhou um papel decisivo na defesa do Palácio Apostólico frente aos revolucionários nacionalistas italianos.
(Quando a Alemanha Nazi ocupou Roma em setembro de 1943, a Guarda Suíça e as outras unidades que na época constituíam as formas armadas papais, como a Guarda Palatina) foram colocadas em estado de alerta. Houve um aumento no número de postos de vigia. Os guardas trocaram as alabardas e espadas por espingardas Mauser 98k, baionetas e cartucheiras com 60 substituições de munição, como medida de precaução. Embora as tropas alemãs patrulhassem o território italiano até à Praça de São Pedro, não houve qualquer tentativa de invasão pela fronteira do Vaticano nem qualquer confronto entre a Guarda Suíça e tropas alemãs. Nessa altura a Guarda tinha apenas 60 homens, pelo que poderia apenas ter feito uma resistência simbólica a qualquer ataque. No próprio dia em que os alemães ocuparam Roma o Papa Pio XII deu ordens que proibiam a Guarda Suíça de derramar sangue em sua defesa.
Em 4 de maio de 1998 o coronel da Guarda Suíça Alois Estermann, a sua mulher Gladys Meza Romero e o vice-cabo Cédric Tornay foram encontrados mortos no apartamento de Estermann. A versão oficial do Vaticano atribuiu a responsabilidade do delito ao vice-cabo Tornay.
A Guarda Suíça hoje


O atual comandante da Guarda Suíça Pontifícia, Daniel Rudolf Anrig, jurista e chefe da polícia criminal do cantão de São Galo (St. Gallen), entre 2001 e 2006, foi designado por Bento XVI em substituição ao coronel
Elmar Theodor Maeder.
Os guardas assinam um contrato de dois anos e obtêm um soldo mensal de 1200 euros. São celibatários (exceto os oficiais, sargentos e cabos) e é-lhes formalmente interdito dormir fora do Vaticano. O seu alojamento é a caserna da Guarda. A vida quotidiana é preenchida também com celebrações litúrgicas. A Guarda dispõe de uma capela onde oficia o capelão do exército pontifício.
Uniforme


O uniforme que hoje a Guarda usa foi desenhado por Jules Répond(comandante no período 1910-1921) a partir do modelo que se atribui a Michelangelo por volta de 1505, pelo que é considerado um dos uniformes militares mais antigos do mundo, e muito mais vistoso, alegre e colorido que o do século XIX: o capacete é decorado com uma pluma vermelha, as luvas são brancas e a couraça tem reminiscências medievais. A cor vermelha foi introduzida pelo Papa Leão X, em homenagem ao escudo dos Médici, e simboliza também o sangue derramado em defesa do Papa.
A Guarda Suíça não utiliza botas, sendo calçadas meias aderentes às pernas e presas à altura dos joelhos por uma liga dourada, sendo eventualmente cobertas por polainas. Em geral, o uniforme recorda o esplendor das cortes do Antigo Regime, e o orgulho de ser soldado, combater e servir o Papa.
Bandeira da guarda suiça do vaticano
Fonte:.http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Su%C3%AD%C3%A7a

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