"NÓS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA, NÃO QUEREMOS SER QUALIFICADOS E SIM OS MELHORES"

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

15 de dez. de 2011

MENSAGEM DE FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

                                                      DATAS COMEMORATIVAS

A vocês que nos acompanharam durante todo esse ano, que dedicaram seu tempo e amor ao Blog Segurança Privada do Brasil, gostaria de compartilhar essa linda mensagem de Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Ao término deste ano, onde os sentimentos de fé e esperança renovam-se, rogamos a Deus que abençoe todos os profissionais de segurança privada e pública, que ilumine nosso caminho, afastando de todos nós o pensamento de desesperança e de descrédito em nosso semelhante.
Tenhamos força e tranqüilidade para enfrentarmos um novo ano que está por chegar, que nossos sentimentos de coragem, superação e justiça possam estar presentes em nossos novos dias e que nossos sonhos se tornem realizado, e que tenhamos muita saúde e paz.
Esses são novos e sinceros votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo para você e sua família!

ASP PAULO MELLO

4 de dez. de 2011

GUARDAS MUNICIPAIS SEM ARMAS ! O MUNDO COR DE ROSA E MARAVILHOSO DE RODRIGO PIMENTEL, CHICO PINHEIRO, RENATA VASCONCELOS, TODOS DA REDE GLOBO DE TELEVISÃO!

                                                            SEGURANÇA PÚBLICA
Segundo o Jornalista Chico Pinheiro as Guardas Municipais surgiram depois de Constituição de 1.988, ainda na mesma matéria veiculada na manhã de 29/11/11, Guardas Municipais somente servem para prevenir “pequenos delitos” e não estão investidos de “Poder de Polícia”, na ótica do Capitão PM Rodrigo Pimentel, e tão pouco estão “preparados” conforme pensa a Jornalista Renata Vasconcelos, vamos a verdade material dos comentários simplistas, eivados de completo desconhecimento e acima de tudo, cheio de pré conceitos contra as Guardas Municipais.

As Guardas Municipais foram criadas no Brasil nos idos de 1.831, ou seja: Muito antes da Constituição de 1.988 e quem as criou (Regente Feijó), em sua fala ao Senado, anos mais tarde, disse que de todos os seus trabalhos em prol do Brasil, certamente o que mais lhe orgulhava era ter criado o Corpo de Guardas Municipais Permanentes, é o Corpo de Municipais Permanentes a bisavó das atuais Policias Militares de todo o Brasil, origem, inclusive da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro da qual saiu o Capitão PM Rodrigo Pimentel, caso ele estivesse isento e imparcial deveria na qualidade de “especialista e comentarista” de Segurança Pública, fazer a devida e necessária correção, mas não o fez, ou por desconhecimento ou por econômica conveniência.

A falácia do “Poder de Polícia”, quem tem “Poder de Polícia” meu caro Capitão PM Rodrigo Pimentel, é o ESTADO (União, Entes Federados e Municípios), que os outorga aos seus Agentes Públicos, que dá materialidade e ação operacional a esse poder, todos os Agentes Públicos que exerçam qualquer forma de controle social e que detenham o poder de fazer cessar qualquer ação individual nefasta contra a coletividade detém a outorga pública do “PODER DE POLÍCIA”, isso é ensinado nos primeiros dias dos bons Cursos de Direito ou de Formação Policial Básica.

O Agente de Trânsito, o Agente Fiscal de Obras, o Agente Vistor Sanitário, o Agente Fiscal de Posturas, o Policial Militar, o Policial Civil, o Policial Federal, o Policial do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, o Policial Rodoviário, o Bombeiro Militar, o Agente da Defesa Civil, o Agente de Alfândega o Auditor da Receita Federal e os GUARDAS MUNCIPAIS, carregam dentro de suas funções a outorga (Delegação) do PODER DE POLÍCIA, uns sobre pessoas, outros sobre bens e direitos, mas todos o possuem por delegação e podem exercê-lo dentro dos limites da legalidade, dos princípios da auto executoriedade, da coercitividade e da discricionariedade, imagine alguém praticando atos deletérios contra os Bens, Serviços e Instalações do Município ou flagrado na prática de um ilícito penal, se não for abordado e devidamente revistado e conduzido a presença da Autoridade Policial (DELEGADO DE POLÍCIA), estará o Guarda Municipal sujeito as penas previstas para os crimes de PREVARICAÇÃO, (Inteligência do Artigo 319 do nosso Código Penal), o Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Dr. Marco Aurélio de Melo, (Da mais alta Corte de Justiça do Brasil, negou provimento em pedido de Habeas Corpus para dois Guardas Municipais, sob a legitima alegação de que “Quem deve zelar pela Segurança Pública e tem o DEVER de PROTEGER A SOCIEDADE, e não o faz, não pode ser beneficiado com a liberdade ainda que provisória”

Na ótica do nobre Oficial PM e agora comentarista de Segurança Pública, os Guardas Municipais não servem para enfrentar bandido, servem para prevenir os pequenos delitos, e quem pratica pequenos delitos deixa de ser bandido??? ou “bandido” é só traficante, o ladrão de banco, o seqüestrador, o ladrão de cargas, o homicida, não há “hierarquia” para se classificar bandidos, todos são agressores da sociedade e todos desde os pequenos delitos e atos anti sociais até os que cometem crimes mais graves devem ter o mesmo tratamento do “ESTADO”, materializado pelos seus agentes, sejam Federais, Estaduais ou Municipais, e para o enfrentamento de marginais, é arma na cintura, colete balístico no corpo, rádio pronto, tecnologia de informação disponível e viaturas nas ruas, a Lei 10.826 de 2003 nos garante a aquisição, registro, posse e utilização de armas de fogo, assim o ESTADO por meio dos seus legisladores, determinou e assim o é, pena que em virtude de pressão resolveram limitar sem qualquer nexo a quantia populacional, algo que a Justiça Pública tem resolvido de forma expressa e observando o principio constitucional da igualdade de tratamento.

Sabe meu caro Capitão Pimentel, porque algumas Prefeituras tem de recorrer a Justiça Pública??? Porque os Juízes, Desembargadores e Ministros de Justiça tem melhor bom senso, são em sua absoluta maioria profissionais isentos de ranços, de pré conceitos, de visão estreita, de interesses políticos, estão fora do circulo das vaidades que cercam os mortais comuns, quanto à sociedade querer ou não “mais uma Polícia”, pergunte a sociedade, temos mais de 1,5 milhão de assinaturas na Câmara dos Deputados a nosso favor (PEC 534/A), Emenda Constitucional que foi aprovada em TODAS AS COMISSÕES, isso demonstra que sua opinião a respeito deste assunto está equivocada, não se trada de “mais uma polícia”, se trata da GUARDA MUNICIPAL com poder de polícia sobre pessoas, porque sobre bens e serviços nos já o temos, quem duvidar que experimente atentar contra as normas administrativas que regem a vida das cidades e dos seus habitantes.

Arma não letal substitui a arma de fogo, pura balela, conversa para boi dormir, eu o desafio a provar que as Policias Municipais de Londres, Paris ou de Madri, usam somente a TASER, elas estão equipadas com modernas PISTOLAS calibre 9e m/m Parabellum, .40 S&W, o Brasileiro que não entendeu a ordem de abordagem e recebeu vários disparos certeiros na cabeça que o diga, que atirou e matou foram Agentes da Força Metropolitana de Londres, se sua teoria fosse ao menos verdade, ele teria recebido uns “choquinhos” e teria tomado o bonde de volta ao Brasil.

Aqui somos equipados com revolveres, e mesmo assim no inane calibre .38 Spl que não tem poder de parada suficiente, e ainda assim é motivo de incomodo, de afirmações falsas, criticas destrutivas e outras mentiras em forma de noticias.

Os Guardas Municipais tem de ter rádio para falar com suas centrais de rádios e com seus semelhantes, para falar com a PM quem tem de ter rádio é o PM, se quer “X9” que os contrate, ou os recrute, não sugira isso a um Agente Público.

Hoje em especial o comentário de vocês três no “Bom dia Brasil”, em nada contribuiu para melhorar a nossa sociedade, justos vocês de uma cidade tão acostumada com a violência criminal, onde cinegrafista, jornalista, artista e helicóptero da PM, são abatidos a tiros de armas de guerra, deveriam prestigiar os Agentes Públicos das Guardas Municipais, não diminuí-los de forma tão fria e ignorante, o inimigo agora é outro Capitão Pimentel.

Deixo o desafio a vocês da Rede Globo de Televisão para que deixem um espaço em aberto para rebatermos as inverdades já por muitas vezes ditas por vocês em nosso desfavor, vocês não são os donos da verdade e nunca serão, jamais serão.

Fonte Elvis de Jesus - Inspetor da Guarda Municipal de São José dos Campos. 

VEJA ABAIXO NA ÍNTEGRA RELATADO O QUE DISSE OS  REPÓRTERES DA REDE GLOBO SOBRE ATUAÇÃO DAS  GUARDAS MUNICIPAIS E NO FINAL DESTA O VÍDEO QUE FOI AO AR..

As Guardas Municipais, que surgiram depois da Constituição de 1988, não eram pra ser uma polícia de cada prefeitura. O município pode construir sua Guarda Municipal para proteger seu bem, seu serviço e seu patrimônio. Ela não tem poder de polícia, não pode abordar.
Então o juiz coloca: “Como o guarda vai enfrentar o bandido?”. Mas ele não serve para enfrentar o bandido; serve para prevenir o pequeno delito. A sociedade não quer mais uma polícia, já tem polícia demais no país.
Mas a Guarda Municipal tem um papel importante, que é evitar o pequeno delito na praça, na escola, na frente da prefeitura. Essa é a função que a Constituição de 1988 fez previsão. Mas, para isso, não precisa de arma. Nenhum guarda estava utilizando arma não-letal, que é o que tem de mais moderno, que se utiliza na polícia preventiva no mundo inteiro.
A Guarda Municipal tem de ter um bom rádio para falar com a Polícia Militar. Isso é prevenção. O bandido não se estabelece onde você tem comunicação, articulação e presença do guarda. Até os municípios com menos de 50 mil habitantes têm Polícia Militar, que anda armada.
Veja abaixo a entrevista do Rodrigo Pimentel falando mal das guardas municipais.


Fonte: http://g1.globo.com

2 de dez. de 2011

COMO FUNCIONA O BATALHÃO DE CHOQUE DAS POLÍCIAS.

                                                                 CURIOSIDADES

Introdução


Em 29 de abril de 1992, um júri em Los Angeles, Califórnia julgou inocentes quatro policiais brancos que foram filmados batendo em Rodney King, um rapaz negro. Em questão de horas, ocorreram diversos protestos e manifestações violentos, e por volta das 20 h daquela noite, começaram grandes rebeliões, que se espalharam por toda Los Angeles.
Incêndios, saques, tiroteios e surras devastaram a cidade até 2 de maio, quando a presença da Guarda Nacional dos Estados Unidos, dos fuzileiros navais e de outras tropas federais, além dos apelos públicos de políticos, donos de lojas e do próprio Rodney King acalmaram a violência. No fim, foram 54 pessoas mortas e mais de 2.300 feridas. Mais de 7 mil incêndios, além de destruição de vitrines, saques e ataques a veículos deram um prejuízo estimado em US$1 bilhão. Os tribunais de Los Angeles foram auxiliados durante meses, tratando de mais de 12 mil prisões que resultaram das revoltas.
Obrigado
Agradecemos aos membros do Departamento de Polícia de Cheektowaga (em inglês) de Cheektowaga, Nova Iorque, que nos ajudaram com esse artigo. 
Hoje, as forças da polícia são mais bem equipadas e treinadas para lidarem com multidões que perdem o controle. Nesse artigo, saberemos o que provoca as rebeliões, como a polícia aborda a multidão para controlar os problemas e que equipamentos ela utiliza para esvaziar as ruas com segurança.

Foto cedida pela Selpro Limited
As táticas usadas antigamente para controlar as rebeliões eram simples - baseavam-se no fato de que a polícia era quase sempre mais bem armada do que os desordeiros. As táticas usadas consistiam basicamente na formação de uma fileira e no ataque à multidão. Atualmente, a polícia ainda é bem armada, mas as táticas avançaram significativamente na esperança deevitar danos.
Quando uma rebelião está no auge, a polícia organiza-se para a formação de um quadrado com uma equipe de comando no centro. A equipe de comando é protegida nos quatro lados por tropas organizadas em grupos de 10 ou 12 oficiais. Há também uma equipe de captura no centro do quadrado.
Briga em rebeliões
Para treinar o uso de seus equipamentos, e ganhar confiança na proteção que oferece, as unidades de controle de multidões têm "rebeliões práticas". O Departamento de Polícia de Cheektowaga utiliza uma pista de hoquei abandonada para treinar. A unidade é dividida em dois grupos - a Unidade de Controle de Multidões e os desordeiros. Os desordeiros passam alguns minutos jogando tudo que encontram pela frente nos seus colegas completamente protegidos, incluindo 2x4s, discos de hóquei, pedras e tijolos.
Já que os oficiais aprenderam que seus equipamentos de proteção realmente funcionam, eles partem para "controlar" os desordeiros. Um oficial admitiu que, além de a prática ser valiosa por várias razões, "é também muito engraçada".
Essa unidade tática é bastante móvel e capaz de adaptar-se às mudanças de situação. Se surge repentinamente algum perigo atrás ou ao lado da unidade, a tropa que está nessa direção é designada para a frente da unidade. A equipe toda pode mudar de posição sem muitas manobras. Além disso, as tropas podem se proteger quando a equipe toma posições avançadas. Se a unidade está sendo atacada, a equipe não se move toda ao mesmo tempo: uma tropa desloca-se enquanto os outros dão cobertura ou colocam um anteparo físico (com escudos). Então, uma outra tropa muda de posição.
A tropa não foi feita para ser uma parede de policiais impenetrável. Na verdade, o batalhão de choque geralmente deixa uma rota de fuga para que os desordeiros passem fora do pelotão. Os oficiais podem adotar uma posição passiva, em que se espalham e ficam a vários metros de distância entre si. A multidão pode infiltrar-se facilmente entre eles. Se um grupo particularmente violento for em direção aos oficiais ou se estes marcarem suspeitos específicos que querem prender, os policiais podem fechar rapidamente os vãos e formarem uma fila.
À medida que o grupo segue em direção à multidão, ele cutucará e empurrará qualquer pessoa que relute em sair no momento em que a tropa de frente se aproximar. Se ainda se negarem a sair, a unidade continua andando, mas a tropa de frente abre caminho e passa ao redor dos manifestantes. Uma vez que os manifestantes estão dentro do quadrado, a unidade pára, a tropa de frente se refaz e a equipe de captura enfileira os desordeiros. Feito isso, a unidade pode prosseguir.
Como não controlar uma rebelião:
Mayor Daley e a Polícia Secreta de Chicago
A Convenção Democrática de 1968, em Chicago, Illinois, foi o palco de alguns dos atos mais brutais feitos pela polícia americana contra seus próprios civis. Mais de 10 mil manifestantes antiguerra apareceram na convenção, irritados pela indicação planejada dos democratas de um candidato pró-guerra, Hubert Humphrey. Mayor Richard Daley foi bastante franco sobre seu ódio dos manifestantes. Ele fez a polícia de Chicago colocar barreiras pesadas ao redor da convenção e rejeitou as permissões dos manifestantes de fazerem demonstrações e paradas.
Embora alguns dos manifestantes tenham planejado fazer protestos com violência, as demonstrações provavelmente não teriam chegado ao nível de grandes rebeliões, se não para a polícia. A polícia de Chicago, talvez devido a suas próprias visões políticas, viu os manifestantes como um inimigo. Manifestantes, repórteres, espectadores e quaisquer outras pessoas que tenham se declarado contrárias a suas táticas foram agredidas, intoxicadas pelo gás e arrastadas até serem presas. Até mesmo os médicos da Cruz Vermelha que estavam tentando auxiliar os feridos foram espancados pela polícia.
Como ocorre uma rebelião?
Rumores colocaram Detroit em chamas
Em junho de 1943, a tensão racial estava próxima do ponto de ebulição em Detroit, Michigan. Seguindo uma luta relacionada à raça humana em um parque de diversões, falsos rumores despertaram em negros e brancos uma ira assassina. Na comunidade negra, a informação era de que alguns homens brancos tinham jogado em um lago uma mulher negra com um bebê. Os brancos diziam que uma multidão de negros tinha assaltado uma mulher branca.
Nenhum dos boatos era verdadeiro, mas formaram-se na cidade multidões furiosas que atacavam qualquer pessoa que não tivesse a mesma cor de pele que a sua. Os oficiais de polícia brancos logo se juntaram aos desordeiros. Houve relatos de que policiais atiravam pelas costas em negros que fugiam e batiam brutalmente em espectadores inocentes. Quando as tropas federais tomaram o controle, as contas foram registradas: 25 negros e nove brancos mortos, com US$ 2 milhões em danos a propriedades.
Para entender como a polícia controla as rebeliões, precisamos primeiro compreender como começa uma rebelião. Uma rebelião é uma multidão que tem atitudes ilegais e violentas e que agem sem medo. A multidão é tomada por uma mentalidade de tumulto- as pessoas fazem a "multidão" fazer coisas que normalmente não faria, pois as faz no anonimato; esse anonimato, junto com as ações do resto da multidão, fazem com que eles achem que podem destruir, queimar ou bater em qualquer pessoa ou coisa que queiram.
Existem tipos diferentes de rebeliões, mas quase todas podem ser descritas em termos gerais como sendo semelhantes a um incêndio. Para o começo de um incêndio, duas coisas são necessárias: combustível e uma faísca.
O combustível para uma rebelião forma-se ao longo do tempo. Em muitas rebeliões, o combustível pode ser anos ou mesmos décadas de discriminação racial, tratamento injusto a pobres ou adversários entre uma empresa. Se as pessoas não tiverem uma maneira efetiva de lidar com esses problemas ou de mudar essa situação, a tendência à raiva e frustração crescerá cada vez mais forte.
Uma vez que o combustível foi formado, praticamente qualquer faísca pode incendiá-lo. Um incidente que irrita um grupo pode influenciá-lo contra outro grupo. Em muitos casos, nem precisa acontecer um incidente real - basta um rumor entre um grupo para transformar uma raiva profunda em uma explosão violenta.
Algumas rebeliões ocorrem em times de esporte que perdem ou ganham grandes jogos ou campeonatos. Nesse caso, o combustível não se forma por muito tempo - a maioria das vezes, é o resultado do álcool. A embriaguez da multidão contribui para essas rebeliões, despertadas pela excitação ou desapontamento com o desempenho de um time.
Na próxima seção, veremos que equipamentos as unidades de controle de multidões utilizam em seu trabalho.

Tecnologia e filosofia de controle de rebeliões

O que faz haver uma rebelião?
Quando uma unidade de controle de multidões está pronta para agir, a primeira coisa que faz é colocar equipamentos de proteção. O equipamento completo é conhecido como hard tac e consiste de:
  • capacete com proteção para o rosto
  • armadura
  • grande proteção para o corpo
Tanto a proteção do corpo quanto a do rosto são feitas de Lexanandreg. Lexanandreg pode ser à prova de balas se for grossa o bastante, mas para essa aplicação, ele não foi feito para deter balas - somente protege contra objetos jogados e estilhaços de dispositivos incendiários.

Foto cedida pelo Departamento de Defesa
Equipamento de proteção típico de controle de multidões

Foto cedida pela Selpro Limited
Bastões
A arma de ataque mais básica que um oficial de controle de rebeliões tem é um bastão. Geralmente têm entre 60 cm e 107 cm de comprimento e são feitos de qualquer madeira dura. A maioria das unidades de controle de multidões usa bastões em vez de rifles, pois a simples presença de rifles tende a aumentar qualquer tipo de confusão, e se a multidão arrancar a arma de um policial, o resultado pode ser trágico.
A polícia tem uma variedade de bolas não letais que pode disparar contra as multidões, embora geralmente sejam bolas consideradas "menos letais", pois qualquer coisa disparada de uma arma tem a potencialidade de ser fatal. Entretanto, eles são treinados para usar essas armas de forma que minimizem o risco de morte ou de lesões sérias.
Essas bolas são disparadas de uma arma 40mm - tanto um lançador de único disparo quanto um multilançador que pode ter cinco ou seis bolas carregadas ao mesmo tempo. As armas são semelhantes aos lançadores de granada militares.

Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
Fotógrafo: Edward Grabianowski
lançador único de 40 mm, usado no lugar do multilançador quando for necessária uma maior precisão

Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
Fotógrafo: Edward Grabianowski
multilançador de 40 mm

Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
Fotógrafo: Edward Grabianowski
Câmara do multilançador de 40 mm
Algumas das bolas disponíveis para os oficiais de controle de rebeliões incluem:
  • bolas de força brusca - Essas bolas causam dor quando atingem, mas não penetram na pele. Geralmente são disparadas no chão, de modo que a bola salta no chão e atinge as pernas dos desordeiros.
    • Bastão de madeira - cilindros de madeira de 40 mm (longo alcance e preciso)
    • Bastão de borracha - cilindros de borracha de 40 mm (longo alcance e preciso)
    • Bastão de espuma - cilindros de espuma de 40 mm (curto alcance, pois são muito leves; são disparados em agressores isolados que estão se aproximando demais do policial para ameaçá-lo diretamente)

Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
Fotógrafo: Edward Grabianowski
Bolas de 40 mm
      Cada bola de bastão é enchida com pequenos discos, como discos de hóquei, feitos com material apropriado. Quando os oficiais arremessam as bolas no chão, em frente dos desordeiros, os discos separam-se das bolas e tendem a atingir vários alvos. Ou, se atingirem alguém diretamente, a bola quebra-se em discos separados com o impacto, dissipando uma boa quantidade de energia cinética. Ela dói, mas tem menos chance de causar algum dano do que se fosse um pedaço sólido do material. O objeto causa dor suficiente para fazer o desordeiro render-se aos policiais.
    • Bola de saco de grãos - sacos de grãos quadrados são de longo alcance, mas tendem a ser imprecisos; já as bolas de saco de grãos com formato de lágrima com cauda são precisas.
    • Bola de esponja - bola em formato de bala com uma ponta de esponja (útil para muitas finalidades, com variação e precisão intermediárias).

    Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
    Fotógrafo: Edward Grabianowski
    As bolas de esponja também podem ser carregadas com gás C.O. (spray de pimenta) ou tinta marcadora
  • bolas de ferrão - uma bola de ferrão é carregada com pequenas bolas de borracha que se espalham com o impacto.
  • bolas de pimenta - uma arma de paintball é levemente modificada para disparar bolinhas de spray de pimenta em vez de balas de tinta. Quando atinge alguém, a forte sensação de ardência nos olhos e no nariz incapacita a maioria das pessoas sem causar males permanentes. Quando há crianças ou pessoas de idade em uma multidão, a polícia pode usar balas de água. Ser atingido por balas de água também é dolorido e, às vezes, as pessoas ficam com medo de terem sido atingidas com spray de pimenta, assim a multidão se dispersa.

    Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
    Fotógrafo: Edward Grabianowski
    Arma de pimenta

    Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
    Fotógrafo: Edward Grabianowski
    Esses cartuchos são carregados na arma de pimenta. O cartucho superior contém balas carregadas com spray de pimenta, enquanto o cartucho inferior, balas de água.

    Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
    Fotógrafo: Edward Grabianowski
    Cartucho de água com retração da extremidade
  • granadas em aerossol - são tubos de metal ativados e jogados como as granadas comuns. Eles pulverizam gás C.O. ou C.S. (veja abaixo) em uma área ampla. Os policiais raramente jogam essas granadas diretamente na multidão, já que provoca pânico. Geralmente, usam o gás como uma espécie de obstáculo para conduzir a multidão a uma certa direção. Se um grupo específico de desordeiros for extremamente violento (por exemplo, se cercar e bater em uma única vítima), uma granada de gás pode ser jogada para afastar o grupo.

    Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
    Fotógrafo: Edward Grabianowski
    Granada em aerossol
  • bolas de ponta de ferro - servem para penetrar janelas ou barreiras de madeira, onde podem depositar uma certa carga de gás. São usadas para expulsar as pessoas das barreiras e em outras situações reservadas.
  • bolas de tinta - bolas de esponja, bolas de ponta de ferro e bolas de pimenta podem ser enchidas com tinta marcadora. São usadas para marcar certas pessoas em uma multidão, para que outros policiais possam identificá-las ou para que elas possam ser pegas depois, caso elas fujam do local. Em uma rebelião, os líderes geralmente são identificados com bolas de tinta marcadora, de modo que a equipe de captura possa pegá-los posteriormente.
  • bolas de gás - essas bolas são enchidas com gás, que causa irritação grave nos olhos, nariz e garganta e, em alguns casos, queimaduras se tiver contato com a pele.
    • Gás de C.O. -  cápsico de oleorresina, ou spray de pimenta.
    • Gás C.S. - malonitril de clorobenzilideno, uma espécie de gás lacrimogêneo.
Os oficiais não gostam de usar as bolas de gás, pois sabem que eles próprios sentirão alguns efeitos do gás. Entretanto, eles usam máscaras contra gases e óculos de proteção para se protegerem caso haja necessidade.

Foto cedida pelo Departamento de Polícia de Cheektowaga
Fotógrafo: Edward Grabianowski
Uma máscara contra gases para controle da multidão baseia-se na máscara contra gases para fins militares padrão
Outra ferramenta com a qual as forças de controle de multidões podem contar é o uso de animais. Cavalos e cães podem ser bastante eficazes na intimidação dos desordeiros. Além disso, esses animais não são afetados pelo gás C.S., o que os torna ideais para situações de rebelião.

Filosofia do controle de multidões

Prevenção
As unidades de controle de rebeliões, atualmente, não são chamadas de batalhões de choques - elas são unidades de controle de multidões. Em vez de tentar "chocar-se" contra os desordeiros em brigas, a polícia apenas tenta acalmá-los e fazê-los ir para casa. O uso da força, mesmo que não seja a força letal, é o último recurso.

Foto cedida pelo Departamento de Defesa
Os membros da Força Aérea dos Estados Unidos passam por um treinamento de controle de rebeliões planejado na Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia
O primeiro passo no controle de multidões é ter certeza de que a rebelião não acontece no primeiro local. Embora algumas rebeliões comecem inesperadamente, elas estão freqüentemente ligadas a protestos planejados e greves organizadas. Quando a polícia pensa que existe a chance de tal situação ficar fora de controle, eles entram em contato antes com os organizadores e líderes do protesto ou greve. Eles estabelecemregulamentos básicos que os manifestantes devem seguir, e designam uma área específica para o evento acontecer. A polícia envia oficiais especialmente treinados para monitorarem o evento. A questão é que a polícia simplesmente estará presente e prestará seus serviços para garantir que as pessoas fiquem seguras. Somente se os regulamentos básicos forem quebrados, os policiais poderão agir, se necessário.
Mesmo que os próprios oficiais não concordem com as opiniões dos manifestantes, eles são treinados para manter uma atitude imparcial. "Isso faz parte dos Estados Unidos", disse o Sargento Bauer do Departamento de Polícia de Cheektowaga. "Você tem que ter opinião." Os oficiais tentam não ver os manifestantes como inimigos. Ao contrário, reconhecem que eles fazem parte da comunidade e que a polícia é incumbida de proteger e servir. "Você não pode agir como uma tropa de assalto", afirmou o Sargento Bauer.
Embora os oficiais sejam treinados para serem educados com as pessoas na multidão, eles cuidam para não parecerem bajuladores. A polícia sempre tem que ser vista como estando no comando e no controle, mesmo enquanto estiver passiva e permitr que a multidão aja dentro dos regulamentos básicos mostrados antecipadamente.
Contudo, às vezes, essas medidas preventivas não funcionam, e explode uma rebelião, apesar dos esforços da polícia para manter todo mundo calmo.
Equívocos passados
Muitos métodos usados pela polícia e soldados para controlar as rebeliões no passado realmente só as pioravam. Na verdade, somente nas últimas décadas, foram desenvolvidas estratégias efetivas de controle de rebeliões.
Os batalhões de controle de rebeliões mais antigos tinham uma mentalidade de "polícia contra manifestantes". Eles abordavam uma rebelião como uma batalha, em que eles tinham que bater ou atirar nos manifestantes. Um batalhão de choque formaria uma linha de combate e se dirigiria aos manifestantes balançando os cassetetes. Geralmente, eles tentariam manter os manifestantes em uma esquina para não deixá-los escapar. Isso apenas intensificou o medo e a raiva dos manifestantes e aumentou a violência.
Há muitos exemplos em que a polícia designada para auxiliar as pessoas e pôr um fim nos tumultos, preferiu fazer parte da rebelião. Isso equivaleria a simplesmente ficar parado e assistir ao tumulto enquanto ocorre a rebelião ou realmente se juntar a um dos lados para lutar contra o outro, caso a rebelião tivesse dois grupos rivais. Nas piores situações, por outro lado, multidões pacíficas foram atacadas por policiais. Nesses casos, os próprios policiais foram os desordeiros.
Conflito
Força mortal
A polícia determina se vai utilizar ou não a força em uma rebelião, usando as mesmas diretrizes de qualquer outra situação. As regras para uso da força letal são resumidas nas leis estaduais e federais. Essencialmente, somente justifica-se a força mortal quando for usada para evitar que alguém mate outra pessoa.
Um desordeiro que está prestes a bater um bastão de beisebol na vitrine de uma loja não pode ser alvo da força letal, mas "se vejo alguém correndo atrás de um policial querendo bater com o bastão na sua cabeça, o uso de qualquer força necessária para defendê-lo seria justificada", disse o Sargento Bauer. 

Se uma multidão descontrolar-se e começar a agir violentamente, a polícia passará a tomar atitudes mais agressivas. Suas ações refletem o fato de que quase todas as rebeliões são incitadas e lideradas por algumas pessoas que se sentem mais fortes ou que têm algo a ganhar com um confronto violento. A maioria das pessoas presentes aparece porque algo interessante está acontecendo ou porque é espectadora que se deixou levar pela mentalidade de tumulto. Vendo a possibilidade de prisões ou confrontos com a polícia, a maioria delas simplesmente quer fugir e voltar para casa.
O primeiro passo é a simples intimidação. Os policiais de rebeliões mantêm-se em formações cuidadosas e agem com precisão militar. Uma vez que formam as tropas - linhas de oficiais que trabalham efetivamente como barreiras - os oficiais batem seus bastões em seus escudos ou batem os pés harmoniosamente. O resultado pode ser bastante assustador para civis desarmados - é como se esse grupo de oficiais armados e protegidos estivesse pronto para atacar com seus cassetetes em movimento. Na verdade, essa manifestação é para assustar os desordeiros sem que os oficiais se aproximem deles.
A polícia não tenta prender cada desordeiro. Os primeiros alvos são aqueles que lideram a rebelião, pois, geralmente, a multidão se dispersa sem seus líderes para induzi-los e encorajá-los. Todas as pessoas marcadas por infringirem uma lei também são alvos, especialmente se agredirem ou matarem outra pessoa.
Quando chega ao ponto de os oficiais realmente entrarem em conflito com os desordeiros, o objetivo ainda continua sendo dispersar a multidão. A combinação de avanço das linhas de oficiais e o uso de gás nocivo é usada para conduzir a multidão a uma certa direção ou mantê-la longe de uma certa área. A multidão nunca é retida - aos desordeiros sempre é dada uma rota de fuga, já que o ponto principal é deixá-los fugir..


Matéria: Edward Grabianowski - traduzido por HowStuffWorks Brasil:

CLÁSSICO PREOCUPA POLÍCIA, QUE PREPARA ESQUEMA DE SEGURANÇA


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Corporação irá utilizar 900 homens para garantir o sossego de torcedores e jogadores

Curitiba - O clássico entre Coritiba e Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro, já causa preocupação à Polícia Militar do Paraná. A possibilidade de a partida ser decisiva para a permanência do Furacão na Série A e, ao mesmo tempo, para a classificação do Coxa para a Libertadores, tornam o encontro potencialmente explosivo, na avaliação da PM. O jogo será dia 4 de dezembro.
Para garantir a segurança de torcedores e jogadores, a corporação prepara uma operação especial, com a utilização de 900 homens, que irão policiar capital e região metropolitana. O aumento do efetivo é de cerca de 200 homens, em relação a operações semelhantes.
A PM se preocupa, principalmente, com as obras de reforma dos calçamentos no entorno da Arena, que podem fornecer “munição” para um eventual conflito, devido ao grande número de pedras espalhadas pela região. Como medida preventiva, a polícia irá interditar a Praça Afonso Botelho, em frente ao estádio, no dia da partida.
Em 18º lugar, com 38 pontos, o rubro-negro corre risco de rebaixamento para a Série B. Para se livrar precisará vencer o América-MG no próximo domingo para decidir sua sorte no clássico. Já a equipe alviverde busca uma vitória sobre o Avaí para chegar ao clássico com chances de se classificar para a competição continental.

23 de nov. de 2011

SAIBA COMO É O PORTE DE ARMA PARA VIGILANTES.


Muitos profissionais de segurança privada pergunta se pode andar armado ou se pode comprar uma arma, a resposta é simples, pode comprar uma arma qualquer brasileiro acima de 21 anos de idade e sem antecedentes criminais pode comprar, agora na questão de poder andar armado 24 h a resposta é NÃO, a partir do Estatuto do Desarmamento somente algumas pessoas tiverem direito ao porte pessoal de arma de fogo  mediante a  todos os exames feitos pela Polícia Federal, aqui nesta matéria entenda como a legislação brasileira trata o assunto e em que caso o uso da arma de fogo é permitido aos vigilantes.
As escolas de formação de vigilantes abrigam uma série de dúvidas quanto ao uso de armas por parte de seus alunos, os futuros vigilantes. Alguns desses questionamentos são mais freqüentes em vigilantes já formados, que trabalham habitualmente armados, mas desconhecem os procedimentos básicos quanto ao porte de arma. Para minimizar essas dúvidas, resolvi publicar sobre o porte de arma por esses profissionais, tema amplamente discutido entre os vigilantes e supervisores.

Direito ao uso da arma:
Quando está em serviço o vigilante tem o direito ao porte de arma. Entretanto, é preciso esclarecer alguns pontos sobre o porte em si. Entre as dúvidas mais freqüentes está o questionamento se o vigilante pode trabalhar com sua própria arma. A resposta é óbvia: não. A arma particular é para uso pessoal e restrito e não para efetuar trabalhos. Além disso, a legislação da segurança privada (Lei 7.102/83), artigo 21, prevê que a arma usada pelo vigilante seja de propriedade e responsabilidade da empresa para a qual ele presta serviços, sendo a contratante obrigada a possuir uma autorização de funcionamento emitida pelo  orgão fiscalizador à DPF -  Departamento de Polícia Federal.
Na Portaria 387 de 01/09/2006, o artigo 117 assegura ao vigilante o porte de arma em efetivo exercício. Contudo, isso também não significa que o vigilante tenha que trabalhar armado. Por essa razão existem diversos postos de trabalho onde o profissional atua sem o uso de armas. A arma só poderá ser utilizada se o profissional em questão estiver a serviço da empresa. Isso significa que, caso o mesmo precise se ausentar temporariamente, a arma deverá permanecer dentro do perímetro da contratante. Entretanto, faz-se uma exceção aos casos de escolta armada, transporte de valores e segurança pessoal que existe uma autorização especial de transporte.
Vamos analisar um exemplo de uma guarnição de carro-forte que supostamente vai a uma loja no décimo andar de um edifício. Ao descer do veículo os vigilantes passam pelos corredores e pegam o elevador, visando sempre a prestação de serviços e o transporte de valores. Se essa mesma guarnição sair do prédio e se locomover até uma padaria para a compra de um maço de cigarros, por exemplo, será motivo suficiente para que os profissionais em questão sejam presos por porte ilegal de arma. Isso ocorre porque a legislação autoriza o porte de arma apenas em serviço, fato que não ocorreu na situação anterior.
A mesma orientação pode ser aplicada à escolta armada em uma situação semelhante, como o almoço ou jantar. Sobre esse tema, o artigo 125º da Portaria 387/06 prevê multa de 2.501 a 5.000 mil reais por “permitir que o vigilante utilize armamento ou munição fora do serviço”. O mesmo artigo ainda diz “permitir que o vigilante desempenhe suas funções fora dos limites do local do serviço, respeitadas as peculiaridades das atividades de transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal” que tem uma autorização especial expedida pela Polícia Federal.



Comentários:
Vigilante que trabalha armado e sai para fora do posto de serviço e de seu itinerário poderá responder por porte ilegal de arma de fogo e ser até mesmo  demitido.
Qualquer irregularidade que ocorra fora do seu posto de serviço, por exemplo na rua, a sua ajuda poderá ser da seguinte maneira  comunicar os orgãos de segurança pública como policia militar, bombeiros, guarda municipal e demais, não se preocupe ou pense é omissão de socorro,a Lei te permite apenas agir dentro dos limites da empresa, fora é de responsabilidade da  segurança pública, temos que entender que segurança privada tem seus limites e a segurança pública também, a polícia não pode agir dentro dos limites privados sem autorização prévia assim como a segurança privada não pode agir na rua, tome cuidado nas suas decisões de querer fazer uma boa ação na rua  ainda mais se tiver armado.
Arma  é coisa séria, é muito visado por marginais para roubo, não se esqueça que uma situação de socorro falso poderá ser uma ação para possível roubo de seu armamento, nas instituições bancárias os vigilantes é proibido de prestar atendimento seja de informação ou de socorro médico tudo por questão de segurança , uma situação de socorro  pode ser para roubar sua arma, por isso a dica é ficar em QAP total e deixar  a responsabilidade para quem compete, em outras palavras "cada um no seu quadrado", se houver  uma situação destas em seu turno passe para o funcionário da empresa que compete ou acione o serviço de  emergência.
Temos qualificação para primeiros socorros porém temos e devemos usar de maneira responsável e cuidadosa, cada caso é um caso, tenha em mente que  não somos socorristas e nem  médico apenas temos conhecimento básico para uso pessoal.

Porte e tipos de armas
O uso da arma não é obrigatório. Essa decisão depende do risco existente em cada posto de trabalho e do cliente. No entanto, sabe-se que a Portaria 387/06 prevê penalizações em forma de multas às empresas especializadas ou prestadoras de serviço orgânico de segurança que utilizem vigilantes desarmados em estabelecimentos financeiros (guarda de valores ou movimentação de numerário) ou em serviços de transportes de valores. Nesse caso, fica claro que o vigilante que trabalha em carro-forte, escolta armada ou instituição financeira, obrigatoriamente, deverá atuar armado.
Outra dúvida refere-se ao calibre e ao tipo de arma usado em serviço. Os vigilantes que possuírem apenas o curso de formação podem usar revólveres calibre 38” ou 32”. Contudo, em trabalhos que exijam segurança pessoal, podem ser usados revólveres ou pistolas de calibre 7,65mm ou 380”. Para os profissionais que atuam em carros-fortes ou escoltas armadas, é autorizado o uso de revólver, pistola ou espingarda de calibre 12, 16 ou 20. A carabina de calibre 38” também é autorizada. Ressaltando apenas que o vigilante pode portar apenas uma arma (revólver ou pistola) e os carros-fortes ou veículos de escolta armada devem possuir, no mínimo, uma arma portátil (espingardas ou carabinas) para cada dois vigilantes.

Munições
Outro tema polêmico refere-se ao uso de munição própria com ponta do tipo “hollow point”, “hidra shok”, “silvertip” ou qualquer outra. Isso também não é permitido, pois as munições são produtos controlados, podendo ser adquiridas apenas por pessoas que possuam armas registradas em seu nome. Além disso, a munição, bem como a arma, deve ser de propriedade da empresa em que o vigilante trabalha.
Na prática, as empresas podem comprar munições que não sejam apenas as de ponta ogival de chumbo. O que deve ficar claro é que ele, independentemente de ter ou não sua arma particular, não pode trabalhar com ela ou com a sua própria munição, mesmo que seja sobressalente. Tanto a arma como a munição do vigilante devem pertencer à empresa que ele trabalha (empresa de segurança privada autorizada pela DPF - Departamento de Polícia Federal).
Segundo o artigo Nº76 da portaria 387/06, “as empresas especializadas e as que possuem serviço orgânico de segurança deverão apresentar, pelo menos, duas e no máximo três cargas para cada arma que possuírem, conforme o calibre”, geralmente as empresas oferecem no máximo duas cargas, por exemplo se seu revólver é de cinco tiros você terá mais uma carga de cinco munições.
Em outras palavras, isso quer dizer que o vigilante poderá usar apenas as munições oferecidas pela empresa, sendo essas originais e não recarregáveis, já que as recarregadas só podem ser usadas por escolas de formação de vigilantes autorizadas.



Comentários:
Jamais utilize suas próprias munições como forma de carga extra ou alegar que as munições  fornecidas pela  empresa não está em boa condições de uso,  isto poderá lhe trazer prejuízos judiciais e até mesmo lhe render uma advertência  por parte de  sua empresa, se as munições que sua empresa lhe forneceu  estão danificadas como por exemplo, amassada, estanho gira em torno do estojo ou outras avarias peça a substituição e se possível anote sempre no livro de ocorrências a situação geral  do seu material de apoio.
Aproveitando o assunto veja mais matérias que falam sobre porte de arma e uso particular com os  títulos: Comissão autoriza Vigilante a comprar arma para uso particular ,  Vigilante poderão ter direito a porte de arma fora do expediente, você verá nestas matérias publicadas que temos lá em Brasília um parlamentar que se preocupa com a segurança dos profissionais o qual faço questão de publicar seu nome, partido e estado é o atual Deputado Federal Onyx Lorenzoni (DEM /RS) este merece o nosso reconhecimento e voto de confiança, um trabalhador à favor do trabalhador e pai de família, o recado é para todos os  profissionais de segurança  do estado do Rio Grande do Sul que votem à favor dos que estão ao lado da nossa categoria e do trabalhador e este com certeza  merece o seu  voto.

Autor: Cláudio dos Santos Moretti
Fonte: www.jseg.net/

Comentários: ASP Paulo Mello .

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