"NÓS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA, NÃO QUEREMOS SER QUALIFICADOS E SIM OS MELHORES"

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

SUA PROTEÇÃO É A NOSSA PROFISSÃO

27 de abr. de 2010

ADICIONAL DE RISCO NÃO É SUFICIENTE

TRANSPORTE DE VALORES Vigilantes de carro-forte precisam de mais segurança nas operações Assaltos a carros-fortes estão cada dia mais comuns. O maior problema é o confronto desigual. Vigilantes, munidos apenas com revólveres calibre 38 e escopetas calibre 12, enfrentam bandidos que portam armamentos antiaéreos com alto poder de destruição. Nesses confrontos, muitos ficam mutilados, perdem seus membros e outros perdem até sua própria vida. Ter um adicional de risco de 30% não é suficiente para garantir a devida segurança dos vigilantes de transporte de valores. Coletes balísticos com maior proteção precisam ser disponibilizados e os carros precisam ser maior nível de blindagem. As empresas também fazer alterações nos esquemas de segurança e nas rotas para dificultar a ação dos criminosos. Outra medida de extrema relevância é a revisão da legislação para ampliar o poder de fogo dos vigilantes, permitindo maior possibilidade de defesa. Essas medidas são essenciais para melhorar a condição de trabalho e a segurança dos que atuam no transporte de numerários. FEDERAÇÃO NA ÁREA Com a intenção de unificar nacionalmente as negociações pra o transporte de valores e lutar por melhorias para o segmento, a Federação dos Empregados em Transporte de Valores e Escolta Armada (FENATRAVE) está sendo criada. O Paraná será representado por Paulo Sérgio Gomes, atual responsável pelo Departamento de Transporte de Valores e Escolta Armada do SINDVIGILANTES de Curitiba (DTV), que será o secretário geral. Adeindo dos Santos, secretário geral do Sindicato dos Vigilantes de Cascavel, também fará parte da diretoria da nova federação. “A idéia é criar uma mobilização nacional para o transporte de valores, com uma data-base única”, afirma Paulo Sérgio. O motivo para a unificação é o fato das empresas estarem presentes em todos os estados atendendo os mesmos clientes. “Assim, os salários e os benefícios serão unificados nacionalmente”, afirma. Para Adeindo, a Federação vai agregar o trabalho a nível nacional. “Trabalhando em conjunto, teremos mais êxito nas negociações. Poderemos estender os benefícios a todos os estados e trocar informações que certamente contribuirão para o crescimento do setor”, completa. Com previsão para entrar em atividade no segundo semestre, a FENATRAVE terá como presidente Heralde Santos, atual presidente do SINDIFORTE, no Rio de Janeiro – Brasil. “Nosso objetivo é fazer um trabalho, junto com os sindicatos, organização dos trabalhadores a nível nacional”, afirma Santos. Lutar pelo estacionamento exclusivo no país todo será uma das prioridades da FENATRAVE. “Nós somos um serviço de utilidade pública. Precisamos ter uma atenção maior por parte das autoridades para melhorar nossas condições de trabalho”, diz. Atualmente, as empresa Prosegur, Brinks, Protege e Grupo Nordeste são os principais prestadores de serviço de transporte de valores no país. “A FENATRAVE representará todo o Brasil e terá legalidade para negociar igualmente para todos os estados”, afirma Paulo Sérgio. A sede da FENATRAVE será na Rua: General Brusse, 703, 3º andar, São Cristovão, Rio de Janeiro-Brasil. Participe das enquetes do Blog, deixe seu comentário e seja um seguidor deste Blog fazendo seu cadastro gratuito, sua visita e participação é muito importante para que juntos possamos mostrar o valor da segurança privada. Autor da matéria: Revista Vigilante em Foco 2010
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

A APOSENTADORIA DO VIGILANTE

JUSTIÇA DO TRABALHO A aposentadoria do vigilante é diferencial da aposentadoria por tempo de contribuição comum, pois o tempo de serviço necessário é reduzido. Por isso, é importante planejar. O Vigilante tem direito a aposentadoria especial de 25 anos? Até 1995 vigorou um decreto que previa aposentadoria de 25 anos para bombeiros, investigadores e guardas. Com base neste decreto era possível pedir a aposentadoria especial, tendo em vista a semelhança entre as profissões. No mesmo ano a aposentadoria especial por categorias profissionais foi abolida, passando a ser exigida a comprovação da exposição a agentes noviços à saúde (insalubridade, periculosidade e penosidade). A CLT – (Consolidação das Leis Trabalhistas) ainda não prevê a periculosidade para a atividade do vigilante. Por esta razão, o INSS – (Instituto Nacional de Seguro Social) não concede a aposentadoria especial de 25 anos para o vigilante que completa o tempo de serviço após 1995. Entretanto, tramitam no Congresso Nacional – Brasília dois projetos de adicional de risco e de periculosidade que, se aprovados, poderão beneficiar a categoria, consolidando o direito à aposentadoria especial. Revisando: Até 1995 o vigilante contava com uma lei favorável à aposentadoria especial. A partir de 1995 è preciso apresentar documentos que comprovem a exposição a riscos e por uma ação judicial. Caso não se obtenha a aposentadoria de 25 anos, é provável que o tempo necessário para se aposentar seja reduzido com a aplicação do adicional de 40%. A aprovação dos adicionais de risco e de periculosidade no Congresso Nacional poderá contribuir para que o vigilante obtenha essa aposentadoria especial. Valor do benefício A aposentadoria especial corresponde a 100% do salário de benefício, sendo mais vantajosa, em alguns casos, do que a aposentadoria por tempo de contribuição comum. Porém, o trabalhador não pode continuar trabalhando no mesmo ramo. Tempo de contribuição A aposentadoria por tempo de contribuição comum se dá aos 35 anos de contribuição para os homens e aos 30 anos para as mulheres. Os vigilantes podem pedir ao INSS ou a Justiça reconheça o tempo de vigilância como especial, convertendo-o em comum. A conversão aumenta em 40% o tempo trabalhado, no caso dos homens, e em 20% para as mulheres, e pode ser solicitada tanto para os períodos de vigilância quanto para outros períodos trabalhados em condições nocivas à saúde (insalubridade, periculosidade ou penosidade). Valor do benefício O valor do benefício para o homem que completar 35 anos de contribuição e para a mulher que completar 30 anos é calculado com base na média das melhores contribuições pagas desde 1994. Obtido este valor é aplicado o fator previdenciário, que leva em conta o tempo de contribuição, a idade do trabalhador e a expectativa de vida. Atenção:tramita no Congresso Nacional um projeto para afastar o fator previdenciário. Atividades especiais posteriores a 1998 Possibilidade: a Justiça Federal mudou seu posicionamento e vem autorizando que seja feita conversão mesmo após 1998, ano em que o Governo tentou extinguir este direito. Aposentados(revisão): na maioria dos casos de aposentadoria já concedidas aplicou-se o adicional de conversão somente até o ano de 1998, sendo possível pedir a revisão do valor da aposentadoria. A aposentadoria por idade A aposentadoria por idade é devida ao trabalhador que, cumprida a carência mínima exigida, completar 65 anos de idade se homem, ou 60 anos de idade, se mulher. Valor do benefício A aposentadoria por idade corresponde a 70% do salário de benefício, mais 1% a cada ano de contribuição do trabalhador. Por exemplo, o trabalhador que contar com 20 anos de contribuição receberá aposentadoria de 90% do salário de benefício (70%+1%x20 anos=90%). O tempo especial pode ser utilizado para incrementar a aposentadoria por idade. Caso o trabalhador não tenha somado 30 anos para completar 100%, os períodos especiais podem ser convertidos, aumentando o tempo de contribuição bem como o valor da aposentadoria. As aposentadorias por idade já concedidas podem ser revisadas por este procedimento. O tempo de trabalho rural O tempo do trabalho na lavoura pode ser somado ao tempo de contribuição do trabalhador para a aposentadoria por tempo de contribuição. O trabalho rural é reconhecido a partir dos 12 anos de idade. Para a aposentadoria especial, o trabalho na lavoura pode ser aproveitado entre os anos de 1980 e 1995. Além das testemunhas, é necessária a apresentação de, no mínimo, dos documentos que comprovem o trabalho rural. São aceitos como prova documentos em nome do cônjuge ou de ascendentes (pais e avós), desde que o trabalhador, na época, morasse e trabalhasse com eles. Documentos para comprovar atividades especiais Para o trabalho exercido até 28/04/1995 é aceito o registro em carteira. Posteriormente passaram a ser exigidos alguns formulários. O vigilante deve comprovar, principalmente, o uso de arma de fogo e o calibre. Os formulários exigidos mudaram de nome ao longo do tempo. - Até 28/04/1995, era utilizado o SB-40 ou DSS-8030; - De 29/04/1995 a 31/12/2003, passou a ser utilizado o DIRBEN 8030; - Desde 01/10/2001 é utilizado o PPP ( Perfil Profissiográfico Previdenciário). A partir de 05/03/1997, além dos formulários informados, é necessária a apresentação de laudo técnico, conhecido como LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho) Todos esses documentos devem ser solicitados à empresa que tem obrigação de fornecê-los no ato da rescisão do contrato de trabalho ou sempre que solicitado pelo empregado. Caso a empregadora se recuse a fornecê-los, o empregado poderá ajuizar ação pleiteando a sua entrega. Se o documento fornecido tiver informações incompletas ou equivocadas, o interessado poderá buscar amparo no Judiciário, que determinará a realização de perícia para analisar as condições de trabalho. Como solicitar a aposentadoria Deve-se agendar, a entrega da documentação em agência do INSS, pessoalmente ou mediante procurador. É recomendável que o trabalhador apresente os seguintes documentos: Registro Geral (RG); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Carteiras de Trabalho; Formulários descritivos ( PPP entre outros) laudos técnicos; Comprovante de residência original; Carnês de pagamento; Todos os demais documentos que comprovem tempo de serviço ou contribuição. Caso a aposentadoria não seja concedida, deve-se ajuizar ação previdenciária na Justiça Federal. A aposentadoria é devida a partir da data de entrada do pedido do trabalhador junto ao INSS. É muito comum o INSS conceder a aposentadoria, mas não considerar o tempo especial trabalhado pelo trabalhador ou deixar de computar algum período ou contribuição. Por isso, é importante que um advogado seja consultado após a concessão do benefício para verificar se o valor da aposentadoria foi calculado corretamente. Qualquer dúvida ou maiores esclarecimentos sobre a sua aposentadoria procure o seu Sindicato Regional da categoria ou busque um advogado trabalhista. Participe das enquetes do Blog, deixe seu comentário e seja um seguidor do Blog fazendo o seu cadastro gratuito, sua participação é muito importante. Autor da matéria: Revista Vigilante em Foco 2010 Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

25 de abr. de 2010

AS ESTATÍSTICAS DA SEGURANÇA PRIVADA NA AMÉRICA LATINA EM QUESTÃO

SEGURANÇA PRIVADA A segurança privada está em constante crescimento no Brasil e em toda a América do Sul. Confira um estudo sobre a presença da segurança privada em diversos países da América Latina. Os dados são da ONI – Oni Global Union, uma federação internacional que unifica os sindicatos de trabalhadores do setor de serviços, tais como vigilantes, bancários, empregados em telefonia, limpeza, comércio, entre outros. A UNI - Global Union tem sede em Nion, na Suíça. A Confederação Nacional dos Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV) está em processo de filiação à entidade.
BRASIL No Brasil, são 1.100 empresas orgânicas, 2 mil empresas especializadas e 5.800 carros-fortes. Há 33 mil postos de atendimento bancário atendidos pelo setor de segurança. Estima-se um número de 1,7 milhões de vigilantes no país, sendo que apenas 450 mil regulamentados. Ao todo, são 180 mil armas sob o porte de profissionais da segurança privada. Os principais contratantes diretos são os governos federal, estaduais e municipais (cerca de 65% da demanda).
MÉXICO Operam no país mais de 26 mil empresas de segurança privada, mas menos de 50% são validadas pela Secretaria de Segurança Pública Federal (SSPF). A demanda por estes serviços aumentou de 12% para 20%, principalmente na região central e no norte. Estima-se que 80% das empresas operam ilegalmente. Um estudo da Deloitte descobriu que os executivos do México qualificados desaprovam o ambiente de segurança do país (a pontuação da avaliação foi 38, em uma escala de 1 a 100). Esse assunto é a segunda maior ameaça ao país, depois da recessão econômica.Apenas 108 empresa foram autorizadas pela Secretaria de Segurança Pública para operar como empresas de segurança privada em 2008. A Prossegur já está no México através da Grumer. Empresas como a inglesa G4S, a sueca Loomis e a Americana Brinks tentam entrar no país a todo custo. As novas regras mexicanas afirmam que os serviços de segurança privada são auxiliares da segurança pública.
GUATEMALA Em 2009 foram registradas mais de 3 mil mortes violentas. Os agentes de segurança privada estão entre os mais vulneráveis à violência. O país é um dos mais violentos da América Central e do Continente. O país tem 218 empresas que empregam 150 mil agentes de segurança privada. Existem 18.600 policiais e 15.500 soldados do exército. A taxa de homicídios é 43,3 a cada 100 mil habitantes. É a segunda maior taxa da região, depois de El Salvador e Honduras (com 48,7 e 40,41, respectivamente). Violência crescente é a causa da desregulamentação e da falta de controle sobre as empresas privadas que prestam serviços de segurança. As empresas de segurança privada, com mais de 100 mil pessoas contratadas, podem faturar em torno de dez bilhões de quetzales (moeda do país).
HONDURAS São 60 mil seguranças privados em Honduras, segundo a unidade que controla as empresas de segurança do governo (há 3 guardas privados para cada policial). Apenas 20 mil deles trabalham em empresas legalmente registradas. O restante opera ilegalmente. O Ministério da Segurança conta com 16 mil policias e 14 mil soldados nas forças armadas. Atualmente, a Unidade de Controle de Empresas de Segurança Privada tem apenas 170 empresas de segurança registradas que operam legalmente. Ao todo, há mais de 500 empresas no país. Existem cerca de 170 empresas de segurança que operam legalmente constituídas e cerca de 350 empresas de segurança que não tenham concluído a sua passagem através da Secretaria de Segurança.
EL SALVADOR El Salvador é o primeiro no ranking de homicídios nos países latino-americanos. Em 2006, foram 3.928 homicídios, uma taxa de cerca de 68 a cada 100 mil habitantes. Um índice “normal” fica entre 0 e 5 homicídios a cada 100 mil habitantes. Quase 90% dos empregadores acreditam que o país é pouco ou nada seguro, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Tecnológica Privada (UTEC). Em 2006, os gastos com contratação de segurança privada subiram para 328,8 milhões de dólares, de acordo com um estudo realizado por peritos do Conselho Nacional de Segurança Pública. O negócio de segurança não se limita a contratação de guardas de segurança, mas também se estende para a instalação de alarmes, grades de janelas, pátios, construção de muros, instalação de cercas de arame farpado e eletrificado.
NICARÁGUA A segurança privada tem crescido constantemente nos últimos quatro anos. Somente em 2008, abriram 22 novas empresas. Em 2005 foram apenas 10. Ao todo, operam 112 em todo o país. O mercado da segurança privada não existia até os anos 90. Hoje, o número de pessoas nesse mercado é maior do que os policiais (10.500 soldados). A proporção é de 2 agentes privados para cada policial. Shopping Centers, indústrias, residências e os bancos são os maiores consumidores.
COSTA RICA A insegurança é o principal problema para 59% dos costarriquenhos. Estima-se que os custos da violência para o país sejam de aproximadamente 3,6% di PIB. No ano passado, o montante teria sido de 1.074 milhões de dólares. Hoje, cerca de 13 mil policiais patrulham as ruas. Costa Rica é o país da América Central que faz menos investimentos em segurança. Enquanto no Panamá e Honduras gastam o equivalente a 1,6% do seu PIB na aplicação da lei, alcançando a ponta do ranking regional, Costa Rica está no extremo oposto, com apenas 0,5%. O setor privado corresponde a 0,7% do PIB. Existem 740 empresas de segurança privada registradas no Ministério da Segurança Pública. Atualmente, a polícia estima que haja cerca de 300 empresas de segurança fora da lei.
VENEZUELA De acordo com estatísticas de diversas ONG´s Caracas é a segunda cidade mais perigosa do mundo, abaixo de Ciudad Juarez, em frente de Bagdá. Cada fim de semana em Caracas morre, por crimes, entre 30 a 50 pessoas. As principais vítimas da violência na capital venezuelana são as crianças mais pobres de 16 a 22 anos. O Observatório Venezuelano de Violência (OVV) disse que o país é o segundo mais violento da região, depois de El Salvador. No ano passado houve 14.589 homicídios. Empresas de segurança privada rejeitam a nova legislação que os controla. Afirmam que não é parte das agências de segurança pública pelo contrário, são entidades privadas de natureza comercial e objetos de contratos particulares. Há mais de 400 empresas na Venezuela fora da lei. Com licenças para operar há mais de 10 mil.
PERU Cerca de 50 mil pessoas trabalham na segurança do país. Mais da metade de todos os trabalhadores (55,9%) estão concentrados na região de Lima. Ainda, há um número semelhante ou maior de trabalhadores informais no setor. O aumento de trabalhadores no item segurança privada é por causa da falta de segurança no país. G4S e Prosegur estão entre as empresas com maior presença no mercado. Uma das características do setor no Peru são a rapidez e a informalidade na formação de algumas empresas, nas quais a preparação, logística e avaliação dos profissionais não são uma preocupação central.
BOLÍVIA A insegurança civil tem crescido acentuadamente. Entre os assaltes estariam peruanos e colombianos. Os pontos preferidos pelos assaltantes são as financeiras, casas de câmbio, comerciantes, os comerciantes de rua livre e joalheiros. Até recentemente, com a promulgação de uma lei, a Bolívia foi o único país das Américas, em que a segurança privada não tinha armas de fogo. Existem 52 empresas de segurança privada, das quais apenas 20 são legais. Atualmente 11 empresas estão operando. O rápido crescimento da guarda privada é atribuído ao estabelecimento de grandes empresas. Há também muitas empresas, onde há uma alta rotatividade de pessoas que trabalham por períodos curtos.
EQUADOR Desde julho de 2008 é válida a Lei de Vigilância e Segurança Privada do país. Existem cerca de 1.500 empresas e cerca de 80 mil agentes de segurança. Segundo a nova lei, as funções de segurança privada serão implantadas dentro das empresas, indústrias e edifícios, devendo ainda ser utilizada apenas nos locais autorizados para armas. A Câmara de Segurança Privada no Equador indica que de suas empresas afiliadas, 20% foram fechadas a nível nacional por vários motivos, um deles é a restrição ao porte de armas (uma arma para cada dois guardas no mesmo lugar). Com isso, os custos dos serviços aumentaram e os clientes têm diminuindo. Em fevereiro de 2009, começaram a operar no país 1.091 empresas. Também há muitas empresas ilegais.
ARGENTINA Em outubro de 2008, a Câmara de Vereadores de La Prata, formalizou o pedido para declarar estado de segurança de emergência na cidade, este último tornando-se mais seguro na Argentina. A expansão do setor da segurança privada é tão importante que, no primeiro semestre de 2008, a demanda por itens eletrônicos registrou entre 7 e 10%. O número de vigilantes no país cresceu 11% nos últimos dois anos. Em 2007, eram 135 mil. Em 2008, o número chegou a 142 mil e no ano seguinte foram registrados 150 mil. Em 2009 o setor movimentou 310,5 milhões de dólares por mês, 35% a mais do que em 2007. As quatro principais causas do crescimento no setor foram: a presença de duas multinacionais, o crescimento econômico do país, a terceirização e o aumento da população urbana e da criminalidade.
PARAGUAI Atualmente, o país discute um projeto de lei para regulamentar o setor. O texto define a segurança como uma atividade privada auxiliar ao serviço público. Em 2009, a polícia autorizou 14 novas empresas de segurança. A demanda por guarda-costas aumentou desde que muitas pessoas apareceram em uma lista de potenciais vítimas de seqüestro, criada pelo Exército do Povo Paraguaio. Em 2008, a indústria da segurança privada cresceu 30%. No 5º Encontro de Empresas de Segurança Privada no MERCOSUL (2008), realizado no país, representantes das empresas pediram ao Estado políticas e legislações de segurança claras, para se ter padrões de trabalho condizentes com as necessidades atuais para erradicar as empresas que trabalham na clandestinidade. Em 2008, o setor de segurança empregava 7 mil pessoas treinadas, mas ainda há muito necessidade de pessoal capacitado. Além disso, a atividade informal é grande. Sistemas eletrônicos de segurança também têm crescido com a demanda de empresas, pessoas e veículos.
CHILE Em 2008, o país teve 86.472 vítimas de assaltos violentos. O número de alarmes em residências dobrou em três anos. O número estimado de vigilantes é de 120 mil. Cerca de 1.170 empresas estão registradas e prestam serviços principalmente na área industrial. Quase metade do mercado é composto por empresas com menos de 100 vigilantes. Porém, cerca de 4% das empresas têm uma equipe com mais de três mil pessoas. Há uma crescente presença de multinacionais: G4S: 8 mil e 400 guardas/ Securitas: mais de 3 mil pessoas / Prosegur: cerca de 3 mil guardas / Securicorp: cerca de 1.800 guardas.
URUGUAI Especialistas dizem que no Uruguai o crime é uma realidade crescente. A tecnologia tem sido aliada ao crime. A crise social tem desempenhado um papel importante nas mudanças que a segurança registra no Uruguai para cada cidadão. Ao mesmo tempo, a indústria da segurança privada tem crescido. Um dos pontos fracos do setor é a formação inadequada dos profissionais que realizam os trabalhos de segurança privada. Várias multinacionais operam no mercado. Entre elas, a G4S se destaca.
Matéria: Revista Vigilante em Foco 2010

12 de abr. de 2010

COMO SURGIU O CORPO DE BOMBEIROS NO MUNDO E BRASIL

SEGURANÇA PÚBLICA
Esta é uma homenagem aos nossos heróis que estão sempre alerta e disposto a salvar vidas, seja em qualquer lugar, a qualquer momento, em qualquer missão lá estão os bombeiros fazendo jus ao lema”MISSÃO CUMPRIDA”, não podemos esqueçer o desempenho desses profissionais em algumas missões que recentemente marcaram como 11 de setembro 2001,Haiti 2010, e recentemente nos desmoronamentos do estado do Rio de Janeiro / Brasil, por estas e muitas outras missões fazemos aqui um pequeno resumo da história de como esses profissionais surgiram no mundo e no Brasil. Em geral, as primeiras organizações contra incêndios, surgiram pela necessidade de se evitar possíveis incêndios e perdas insuperáveis. Em épocas remotas, esgotar as chamas de um incêndio de grandes proporções era obra impossível, devido aos precários recursos quando a prevenção tornava-se a melhor solução contra o fogo. HISTÓRICO MUNDIAL DO CORPO DE BOMBEIROS - ORIGEM 27 A. CRISTO - A origem dos Corpos de Bombeiros remonta à origem do emprego do fogo pelo homem. Uma das primeiras organizações de combate ao fogo de que se tem notícia, segundo Care Z. Peterson foi criado na antiga Roma. Augusto, que se tornou Imperador em 27 A.C., formou um grupo de "vigiles". Esses "vigiles" patrulhavam as ruas para impedir incêndios e também para policiar á cidade, através de patrulhas e vigilantes contra incêndios. Neste período da história, o fogo era um problema de difícil resolução para os ¨vigílias¨que contavam com métodos insuficientes para a extinção das chamas. Uma das normas mais antigas de proteção contra incêndios foi promulgada no ano de 872 em Oxford, Inglaterra, estabelecendo um toque de alerta, a partir do qual se deviam apagar todos os incêndios que estivessem ocorrendo naquele momento mais tarde, Guilhermo, o Conquistador estabelecia um toque de alerta geral em toda a Inglaterra, dirigindo tanto a que se apagassem os fogos como as revolta no país. Um fato interessante da história, é que em 1666 na Inglaterra, já haviam Brigadas de Seguros Contra Incêndios sendo formadas por Companhias de Seguros e que eram as mesmas que decidiam pelas localizações das Brigadas. Sabe-se muito pouco a respeito do desenvolvimento das organizações de combate ao fogo na Europa até o grande incêndio de Londres em, 1666. Esse incêndio destruiu grande parte da cidade e deixou milhares de pessoas desabrigadas. Antes do incêndio, Londres não dispunha de um sistema organizado de proteção contra o fogo. Após o incêndio, as companhias de seguro da cidade começaram a formar brigadas particulares para proteger a propriedade de seus clientes. Em Boston, depois de um incêndio devastador que destruiu 155 edifícios e certo número de barcos, em 1679 houve a fundação do primeiro Departamento Profissional Municipal Contra Incêndios na América do Norte. Boston importou da Inglaterra uma bomba contra incêndios e no Departamento haviam empregados 12 bombeiros e um chefe. Já em 1715, a cidade de Boston já contava com seis companhias que dispunham de bombas d’água. Em mesma época também eram organizados nas comunidades de Massachusetts sistemas de defesa contra o fogo tais como exigências que em cada casa houvesse disponível cinco latas, (tipo balde). Em caso de incêndio era dado alarme através dos sinos das Igrejas e os moradores de cada casa passavam então a organizarem-se em grandes filas, desde o manancial mais próximo até o sinistro, passando as latas de mão em mão. Aqueles que não ajudavam eram sancionados com multas de até U$ 10,00 pelo chefe dos bombeiros. Com falta de organização e disciplina dos bombeiros voluntários, bem como a resistência à tecnologia que despontava com a introdução de bombas com motor a vapor, ocasionou a organização dos departamentos profissionais contra incêndio tendo-se registro que em 1º de Abril de 1853 em Cinccinati, Ohio, entrou em serviço uma organização profissional de bombeiros com bombas a vapor em veículos tracionados por cavalos. Anos mais tarde, também Nova York substituía os bombeiros voluntários pelos profissionais que utilizavam estas bombas. As primeiras escolas de bombeiro surgiram em 1889, Boston e em 1914, Nova York para transformação dos quadros profissionais de maiores e menores graduações. Na época das primeira e Segunda Guerra Mundial os Corpos de Bombeiros encontravam-se estruturados e atuavam em sistemas de dois turnos. Todavia face às necessidades muitas vezes seguiam trabalhando para erradicar sinistros advindos dos bombardeios, com jornada de até 24 horas, passando a tornar-se comum tal prática, trabalhando mais horas que outras categorias profissionais e com isso consolidando-se esta situação, a partir de então. Bombeiros no Brasil No Brasil o serviço de bombeiro mais conhecido é o mililtarizado. Porém também existe o bombeiro civil; o qual é empregado nas empresas (normalmente nas brigadas de incêndio) ou participa de atendimento público como voluntário ou contratado, ou ainda como funcionário municipal. No Brasil existem mais de 5.500 municípios e, destes, menos de 350 possuem bombeiros militares. A solução, principalmente na região sul do país, tem sido os bombeiros civis, que atuam como voluntários em ONGs. No Estado do Paraná existe o Projeto Bombeiro Comunitário, que é uma parceria entre o Estado do Paraná e os municípios, onde o governo estadual fornece viaturas, o financiamento para a construção dos Postos de Bombeiros e coloca à disposição um bombeiro militar (sargento), pertencente ao Corpo de Bombeiros, que será o responsável pelo treinamento do efetivo, realização de vistorias técnicas e organização geral do posto; e as prefeituras municipais colocam à disposição funcionários municipais, denominados Agentes de Defesa Civil. O projeto se destina aos municípios que possuem um índice menor de ocorrências, para dar uma primeira resposta no combate a incêndios à população destes municípios. Para se tornar um bombeiro militar é preciso prestar concurso público e passar por um curso de formação. Já para ser bombeiro voluntário faz-se necessário procurar um Corpo de Voluntários e submeter-se a um treinamento básico para poder desempenhar as atividades. Na maioria dos estados do Brasil o Corpo de Bombeiros Militar é autônomo. Somente nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia são vinculados administrativamente ao Comando da Polícia Militar e à Secretaria Estadual de Segurança Pública. No estado do Rio de Janeiro o Corpo de Bombeiros Militar está vinculado à Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil. O Bombeiro Civil existe como profissional nos grandes centros desde os idos anos de 1960, principalmente nas grandes montadoras automobilísticas e metalúrgicas.Como voluntário desde 1835. Para ser um Bombeiro Civil a pessoa precisa ser aprovada em um curso de formação regido preferencialmente pela NBR 14608 da ABNT e recentemente pela Lei 11.901 de 12 de Janeiro de 2009. Existem várias escolas em todo pais e poucas sérias, mas ainda não existe regulamentação aprovada (alguns projetos de lei são expressivos), dando margem a ilegalidades pouco ou nada combatidas. Certo é que o Bommbeiro Profissional Civil, já conquistou muitos avanços, entre eles a NBR 14608 da ABNT e sua Menção na IT 17 Item 5 do Decreto Estadual 46076 de 2001 que culminou com a Lei 11.901 acima mencionada. Um dos grandes desafíos do bombeiro profissional civil no Brasil é a união, bem como ser dotado de aparelhamento e especilaizações como o bombeiro militar, uma vez que ao contrário daquele, este tem que pagar por sua especialização. Não a obtem às custas do estado. Há ações isoladas como a do Grupamento Organizado de Bombeiros Civís de São Paulo, outra grande referência no apoio ao Bombeiro Civil, está no trabalho feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, que passou a avaliar e credenciar o Bombeiro Civil em atuação naquele estado.
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

11 de abr. de 2010

TÉCNICAS DE DIREÇÃO AGREGAM MAIOR SEGURANÇA AO TRÂNSITO

TÉCNICAS OPERACIONAIS
Como o trânsito se tornou um dos locais com maior incidência de crimes, um número cada vez maior de pessoas recorre a cursos de direção com o intuito de se proteger da violência, sobretudo nos grandes centros urbanos onde o trânsito é um caos o qual no leva a ter técnicas de direção e rotas alternativas de fuga, para nós profissionais de segurança é essencial termos essas técnicas. Conheça nessa matéria um artigo de Roberto Costa, instrutor de técnicas de direção e alguns conceitos de direção defensiva, evasiva, ofensiva. Além disso, saiba como agir durante uma fuga e como os veículos podem ser preparados e utilizados para proteger seus ocupantes. Existem três tipos de direção para o usuário comum. A defensiva, a evasiva e a ofensiva. Cada uma delas exige do condutor do veículo habilidades específicas. Vamos entender um pouco a respeito de cada uma delas. Vale lembrar que para os desportistas existem outros tipos de direção, como velocidade, regularidade, off - road, entre outras modalidades. Direção Defensiva A direção defensiva é aquela que aprendemos no CFC- Centro de Formação de Condutores (Auto – Escola) e que o governo regulamenta pela sua legislação de trânsito. Consiste em dirigir atentamente, observando todas as normas previstas no código de trânsito de modo objetivo como placas de sinalização ou de modo subjetivo, manifestando pelo bom senso, educação, etc... Segundo o piloto de provas César Augusto Urnhani, da Pirelli, o carro possui um pacote tecnológico incrível em que a maioria dos motoristas desconhece. Um grande exemplo é o freio ABS. Muitos acreditam que sua utilidade é apenas para frear melhor. Isso não é verdade. O freio ABS serve para proporcionar dirigibilidade durante uma frenagem. Ou seja, se o seu carro não possui esse sistema, saiba que durante uma frenagem, mesmo que você tente virar o volante para esquerda ou para direita, o veículo vai em frente, justamente por suas rodas e pneus estarem “travados”. Já o sistema ABS não permite o travamento das rodas e lhe proporcionará desviar do obstáculo à sua frente. Ainda de acordo com Urnhani, conhecer o equipamento é a principal tarefa do condutor responsável. “Direção defensiva é dirigir bem para si e para os outros”, afirma Ingo Hoffman, piloto de provas e campeão de diversas competições automobilísticas no Brasil. Esta é a máxima do motorista defensivo. Significa dirigir de maneira planejada, tentando antecipar sempre o que possa ocorrer à nossa frente. Vejamos algumas situações adversas: -Luz- intensidade de iluminação natural ou de veículos à frente; -Tempo – chuva, neblina, frio, calor; -Pista – irregularidades da pista, curvas, aderência, acostamento, lombadas, animais, árvores; -Trânsito – outros condutores, períodos de pico, interação de todos, pedestres, pontos de ônibus; -Veículo – freios, pneus, água, acesso ao volante e pedais, espelhos retrovisores, cintos de segurança, nível de combustível, lâmpadas, limpadores de pára-brisas, buzina, amortecedores, e suspensão são itens que merecem revisão constante. -Motorista – fadiga, embriaguez, sonolência, dificuldades visuais e auditivas, mal estares físicos generalizados, ingestão de bebidas alcoólicas, sobrecarga do veículo, movimentos dentro do veículo (atender ao celular, apanhar objetos, escreve, ler, comer), ingestão de medicamentos, distância do veículo à frente. Direção Evasiva A direção evasiva, por sua vez, consiste na realização de manobras para situações de emergência, tais como acidente de trânsito, surpresas na pista, emboscadas para seqüestros, roubos, entre tantas outras. Além das manobras de direção defensiva, ou seja, prever o que poderá acontecer à nossa frente, ultimamente, temos sentido a necessidade de saber reagir a uma situação de emergência. Daí a importância dos conhecimentos de frenagens em situações de emergência (com ou sem freio ABS), giros de 180º de frente e de ré (conhecidos como cavalo de pau), slalons (ziguezague), controle do veículo em derrapagens de frente e de traseira. César Augusto Urnhani, da Pirelli, ensina que a primeira providência a ser tomada é ocupar adequadamente o assento do veículo. Você sabia que os pilotos de competição utilizam cintos de seis pontos? Nós usuários comuns, utilizamos de três pontos (um na coluna B do veículo, outro no centro e o último na lateral esquerda do nosso corpo). O objetivo é fazer com que o corpo esteja o mais preso possível, de maneira que fiquem livres apenas os braços e pernas. Além disso, o encosto de cabeça deve estar alinhado aos olhos e a distância dos braços e das pernas deve ser suficiente para que ao pisar na embreagem, ainda haja um ângulo no joelho, assim com ao esterçar o volante, sobre um ângulo no cotovelo. Outra importante dica do piloto: qual a posição correta de segurar o volante? Imagine que ele é um relógio. A posição correta é 14h45min, ou seja, 15 para as 3. Com essa posição é possível o controle do veículo. Supondo que você tenha habilidades em manobras evasivas, é sempre primordial conhecer o itinerário e a pista. É preciso ter em mente que tudo está contra o motorista. Óleo na pista, pedras, buracos, saliências que podem transformar-se em alavancas, são armadilhas bastante perigosas em manobras evasivas. Por isso, é importante e recomendável observar a pista antes de tentar qualquer manobra. As manobras mais simples, como por exemplo, a frenagem e virar uma rua qualquer à direita ou esquerda, geralmente são muito mais eficientes que um excelente giro de 180º. Outra dica muito importante durante uma fuga diz respeito à concentração. É importante que o motorista concentre-se na fuga e não no seu veículo ou no “bandido”. Assim, mantenha o foco de sua atenção nas possibilidades de fuga. O objetivo não é confronto, portanto, visão de fuga deverá ser priorizada em sua mente. A partir disso, treinar é o caminho. Infelizmente não é possível adquirir habilidades apenas lendo este ou qualquer artigo. Portanto escolha um bom curso de direção evasiva e treine muito. Direção Ofensiva Entre os métodos de direção disponíveis ao usuário comum, há ainda a direção ofensiva, que consiste em utilizar o veículo como um instrumento de ataque, como se você tivesse uma arma em suas mãos. Ou seja, você “bate” em pontos específicos no veículo inimigo e produz um movimento que lhe favoreça. Para isso é imprescindível contar com conhecimentos de física, sobretudo, sobretudo dinâmica de movimentos e forças, além de uma boa dose de mecânica. Ou você pensou que bastaria “tocar” no outro veículo que tudo estaria resolvido, como acontece nos filmes de televisão? Não é assim. Saiba que isso pode lhe custar um belo acidente e imobilizar o seu veículo. Atualmente, no Brasil quase não há curso que treine tais habilidades. O custo de programas de ensino que treine essas habilidades ainda é muito caro. No entanto, os profissionais de segurança privada e pública devem dominar completamente a direção defensiva e evasiva. Para aqueles que dirigem viaturas policiais ou veículos de empresas de segurança também é fundamental conhecer tais técnicas. Enfim, dominar o equipamento que está à sua disposição de forma que ele seja um instrumento para você e não um pesadelo. Em resumo, treinar, treinar e operar eis o mandamento, um dos filmes que mostra grandes técnicas de direção defensiva, evasiva e ofensiva é o Carga Explosiva 1,2 e 3 que vale apena conferir. NÃO SE ESQUEÇA USE O CINTO E SE BEBER NÃO DIRIGA.
Autor: Roberto Zapotoczny Costa – é instrutor do curso BMW Driver Training Protection. Ex-policial militar com atuação no Serviço de Inteligência e na Proteção Executiva do Governo do Estado de São Paulo / Brasil. Matéria: Jornal da Segurança
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

9 de abr. de 2010

RONDÔNIA É CONDENADA A INDENIZAR VIGILANTE QUE SOFREU ABUSOS DE UM POLICIAL MILITAR DURANTE ABORDAGEM

NOTÍCIAS
Por maioria de votos, os membros da 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia deram provimento ao recurso interposto por João Batista do Nascimento. O acórdão foi publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira, 7. O apelante ganhou o direito de ser indenizado pelo Estado de Rondônia em virtude de ter sido abordado de forma abusiva por um policial militar. No 1º grau de jurisdição, o magistrado havia julgado improcedente os pedidos formulados pelo vigilante que sofreu abusos durante uma abordagem feita por um policial militar.Segundo consta nos autos, o Apelante exercia a função de vigia noturno na Rua: do Pandeiro, Bairro Castanheira, em Porto Velho - Rondônia / Brasil. Disse que na data de 17/09/2007, às 03:45 horas, enquanto realizava ronda noturna naquele local, avistou um suspeito saindo em disparada, ocasião em que começou a gritar “pega ladrão”, e, em seguida, utilizando-se de um telefone público, entrou em contato com a Polícia Militar. Argumentou ainda que, minutos após a ligação, foi surpreendido com a presença de Rubemar Moraes de Souza, que se identificou como sendo Policial Militar. Segundo ele, o policial passou a acusá-lo de ser um dos suspeitos do ato delituoso, agredindo-o tanto psicologicamente quanto fisicamente, com empurrões, chutes e tapas em sua coluna. Afirmou ainda que apesar das inúmeras tentativas de informar o PM que se tratava de um vigia daquela rua, nada adiantou, sendo submetido a toda espécia de humilhação, inclusive com a introdução de arma de fogo em sua boca. Preso, algemado e jogado no porta-malas do veículo particular do policial, que encontrava-se de férias em Porto Velho, foi encaminhado à Delegacia Central de Polícia, onde permaneu por mais de 4 horas.Na sessão de julgamento, os membros da 1ª Câmara Especial do TJ RO entenderam que atua como preposto estatal, o policial que, mesmo de folga ou férias e civilmente trajado, invoca sua condição de militar para proceder abordagem. “Os excessos ou abusos cometidos em tal abordagem são passíveis de responsabilização civil do tipo objetiva, se evidenciado o nexo causal”, concluiram os magistrados que votaram pela procedência do recurso.
Fonte: ABSO-SP
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

REQUERIMETO DO SENADOR JUCÁ ATRASA VOTAÇÃO DO PL220 - PROFISSÃO DE RISCO

SENADO FEDERAL
Mais uma tentativa de retardar a votação do Projeto de Lei que redefine os critérios para caracterização das atividades ou operações perigosas (de risco) terá que ser enfrentada por todos os vigilantes. O PL 220, de autoria da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), já estava pronto para ir a plenário. Mas, um requerimento apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) solicita que a proposta, depois de aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, passe também pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).O requerimento agora precisa passar pelo plenário do Senado. A sessão que definirá o assunto está marcada para o próximo dia 11 (quinta-feira). O projeto inclui os vigilantes como categoria profissional sujeita a risco de vida e periculosidade.Caso o plenário aprove o requerimento de Jucá, o projeto deverá seguir para apreciação da CAE, o que retardará ainda mais a proposta. Vale lembrar que no ano passado, o PL 220 já estava prestes a ir à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando um grupo de senadores apresentou requerimento pedindo a apreciação da proposta pelo plenário. A manobra fez com que o projeto precisasse passar por nova tramitação nas comissões. O senador Jucá fazia parte do grupo. “Agora, cabe à categoria promover uma grande mobilização no dia 11, para derrubarmos o requerimento de Jucá e para que o projeto seja votado pelo plenário em mais protelações e surpresas”, alerta José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).A CNTV lembra ao companheiros a importância de estarmos unidos e presentes para mostrar aos parlamentares que nossa reivindicação é justa, nosso direito é líquido e certo e nossa categoria sabe como e quando reivindicar.Fonte: CNTVEntre em contato com o senador Jucá expressando a sua indignação! Eles estão tentando impedir a todo custo que o trabalhador adquira esse direito que é justo!ENVIE EMAILS!! Precisamos pressionar esses senadores que estão se dobrando diante dos patrões!
Saiba quem são os senadores que assinaram o primeiro recurso em matéria anterior os que votaram contra o adicional de 30%.
Romero Jucá (PMDB-RR)
Fone: a 2117
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

VOCÊ SENTE SEGURO EM SHOPPINGS?

SEGURANÇA PRIVADA
A pergunta do título pode parecer bobagem, uma vez que segurança é uma das maiores vantagens desses centros de entretenimento. Uma pesquisa do ano passado sobre o comportamento da classe média, feita pela TNS InterScience, mostrou que ela foi citada por 66% dos entrevistados como um benefício dos shoppings, ficando atrás apenas da comodidade de apresentar várias opções no mesmo local, com 77%. Por conta dessa confiança dos clientes, empreendedores constataram que a área de segurança é um dos principais chamarizes de seu negócio. Outra pesquisa feita pela mesma TNS Interscience, encomendada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), apurou que 99% dos empreendimentos consultados já possuem circuito fechado de câmeras, contra 92% em 2004, porém não em quantidades suficientes. As soluções de alta tecnologia utilizadas para monitorar estes locais passam por câmeras camufladas, colocadas em locais estratégicos, que não são (nem devem ser) percebidas pelos clientes.
A pesquisa foi feita com 196 shoppings brasileiros, de tamanhos variados e de todas as regiões do País. Chamada de Segurança e Operações em Shoppings Center, ela mostrou que existe a percepção, por parte dos gestores das áreas, de que talvez falte treinamento aos vigilantes. A pesquisa da TNS concluiu que são três as questões que os shoppings devem incrementar: atualização da tecnologia, aumento da quantidade de câmeras e treinamento e reciclagem dos seguranças.
De acordo com o estudo da TNS, `a falta de agilidade e estrutura da polícia local levou os shoppings a adotar medidas de modo a melhorar/garantir a segurança de seus visitantes e prevenir acidente. As ações começam na segurança física - construção de guaritas policiais dentro da área do shopping, instalação de câmeras e alarmes de incêndio nas lojas - e chegam ao planejamento, com a criação de estudos de análise de risco. Adriana Colloca, Gerente de Pesquisa e Assuntos Econômicos da Abrasce, cita alguns exemplos de como o trabalho em conjunto da segurança do shopping com a polícia pode ser positivo. Segundo ela, recentemente um shopping na Bahia ajudou a polícia a desvendar um crime, cedendo imagens do sistema de câmeras interno. `Existem muitos casos de veículos roubados que são localizados dentro do shopping, quando a segurança do empreendimento avisa a polícia`, afirma. Polícia Vale lembrar que segurança reforçada não significa força policial. Alguns clientes acham que o vigilante tem poder de polícia, o que lhe é negado por lei. Segundo o especialista em segurança corporativa Fred Andrade, da Famáster, `é preciso pensar em duas linhas de defesa: a externa predominantemente feita pela polícia; a interna, pelos vigilantes. Para que isso funcione, o lojista também tem de saber se protege, afirma. O comerciante também deve cooperar: tem de saber como expor a mercadoria, se precaver de estelionatos, de dinheiro falso, de furtos, e se defender de assalto à mão armada. Mas Andrade é taxativo: `em shopping, não se usa armas de fogo. `Na pesquisa a gente percebe que os seguranças estão mais desarmados, o que eu acho ótimo, afirma Elizabeth Salmeirão, diretora de varejo da TNS. O estudo mostra que apenas 6% dos vigilantes internos usam arma, contra 24% dos que trabalham do lado de fora do empreendimento. `Existe uma idéia de que os seguranças ficam `impotente sem arma de fogo, que é errada. Na maioria das vezes, a arma só tende a piorar o conflito dentro de um shopping. Entrar num desses empreendimentos e ver seguranças na porta é mais importante; essa é a minha visão como consumidora. `, afirma Elizabeth. POR LEI, O VIGILANTE NÃO TEM PODER DE POLÍCIA. SÓ 6% DOS QUE TRABALHAM INTERNAMENTE CARREGAM ARMA Andrade defende que o vigilante tem de saber reconhecer os diversos tipos de indivíduos que possam ameaçar o empreendimento: assaltantes, ladrões, cleptomaníacos, narcisistas, criminosos comuns, sociopatas, etc.`O vigilante precisa conseguir identificálos não só para proteger o cliente, mas para saber agir e não perder a própria vida, afirma Andrade. Medo e investimentos O debate sobre a necessidade de maior investimento na segurança dos shoppings é profundo. Reforçar os aparatos tecnológicos e investir numa equipe responsável e ágil para lidar com situações diversas torna-se importante por conta de um medo coletivo, cuja razão não está nos shoppings, mas nas pessoas. `Imagino o quão difícil seja para o centro de compras. Há mil câmeras e as pessoas falarão que ainda falta segurança, afinal, é no shopping que elas podem ostentar gastar, se diverti, afirma Elizabeth. Segundo ela, esse prazer não pode ser ameaçado por qualquer desconforto, como medo ou eventos de violência. `Aquele momento de compra prazeroso não pode ser abalado, diz. Em linhas gerais, o cliente espera que os vigilantes sejam rápidos, evitem a violência, sejam eficientes ao flagrar um delito, saibam defendê-lo e defender-se e, enfim, sejam discretos em suas ações, para que seu passeio não sofra decepções.
A importância que os clientes dão aos momentos passados dentro dos shoppings é proporcional à preocupação dos empresários em oferecer conforto e segurança. Posto isso, é preciso saber se prevenir de qualquer evento negativo. De acordo com Fred Andrade, o shopping é um lugar ímpar, onde pode acontecer desde um trabalho de parto, a um assalto com tiroteio e mortes ou a queda de um avião. Para tanto, o vigilante tem de ser altamente capacitado, apesar dos cursos de formação ser generalistas. `Ele precisa ser polivalente, capaz de proteger o patrimônio, ser um socorrista, evitando o óbito, e ser também um brigadista, capaz de prevenir e combater o fogo. Além disso, é um profissional de relacionamento, tem de agradar sempre e, quando tiver que desagradar, deve fazê-lo agradavelmente, afirma o especialista da FAmáster. Esse planejamento especializado começa muito antes de o shopping estar em funcionamento - nesta hora, basta apenas incrementálo. Segundo Adriana, da Abrasce, os empreendedores se preocupam com a segurança quando o projeto arquitetônico ainda está no papel. `Quantos acessos? Quantas saídas de emergência, onde, e com que capacidade e como serão controladas? Onde estarão os bancos e joalherias? Como será o fluxo do estacionamento? E a iluminação externa? Estes e muitos outros detalhes do projeto são pensados por arquitetos e engenheiros junto a profissionais de segurança, explica. UM TERÇO DOS CHEFES DE SEGURANÇA TEM CURSO SUPERIOR COMPLETO

Surpresa Um ponto positivo e pouco conhecido da população, é que a pesquisa encomendada pela Abrasce indicou, é que 33% dos chefes de segurança dos shoppings e malls têm ensino superior completo, e 12% fizeram ou estão fazendo pós-graduação. São 45% de pessoas muito bem qualificadas. O problema, segundo o relatório, não é a qualificação profissional - que assola grande parte das funções de serviços gerais -, mas o treinamento dos vigilantes. Cada segurança recebe, em média, apenas 1,19 horas de treinamento por ano, o que é visivelmente ineficiente, mesmo para quem não é especialista. `Treinamento é sempre um fator vulnerável porque tem muita rotatividade de pessoal. Deveria ter um treinamento a cada três meses, no mínimo, afirma a diretora. E existe um modelo de segurança ideal? Não, assim como não se pode importar modelos de negócios de países da Europa ou da América do Norte. De acordo com o especialista Fred Andrade, `a estratégia de segurança de shoppings deve ser dissuasória (convencer o criminoso a não praticar o atentado), preventiva e defensiva. Na opinião de Adriana, da Abrasce, cada empreendimento deve se estruturar de acordo com as suas necessidades, `com a vizinhança, com o perfil dos consumidores, com a arquitetura (mais ou menos pisos, mais ou menos áreas abertas), etc`. E completa: `O que deve existir em comum a todas elas são profissionais bem treinados e equipamentos de ponta, finaliza. Números do estudo Pontos a serem avaliados pelos empresários: - 9 em cada 10 shoppings registram algum tipo de ocorrência, seja criminal, não criminal ou acidente; - 91% registram ocorrências criminais, sendo que furto em lojas tem a maior freqüência - cerca de 2 a 3 vezes por mês; - os shoppings contam com aparatos eletrônicos, como alarmes e câmeras internas; - cada segurança recebe, em média, apenas 1,19 horas de treinamento/ano; - 26% dos shoppings recebem rondas periódicas da polícia todos os dias; - 1/3 dos shoppings possui posto ou guarita policial dentro ou próximo do mesmo; - 1/3 não possui política de horários para transporte de valores; - 30% dos shoppings não possuem sistema de alarme de incêndio; - a maioria usa mão-de-obra terceirizada para cuidar da segurança, praticamente o dobro da mão - de - obra própria. Fonte:www.portaldoshopping.com.br Autora: Laura Lopes
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

4 de abr. de 2010

SEGURANÇA BIOMÉTRICA, INTEGRANDO TODOS



SEGURANÇA ELETRÔNICA
O que é Biometria [bio (vida) + metria (medida)] é o estudo estatístico das características físicas ou comportamentais dos seres vivos. Recentemente este termo também foi associado a medida de características físicas ou comportamentais das pessoas como forma de identificá-las unicamente. Hoje a biometria é usada na identificação criminal, controle de ponto, controle de acesso, muito usado nos serviços de segurança pública, privada,etc. Os sistemas chamados biométricos podem basear seu funcionamento em características de diversas partes do corpo humano, por exemplo: os olhos, a palma da mão, as digitais do dedo, a retina ou íris dos olhos. A premissa em que se fundamentam é a de que cada indivíduo é único e possuí características físicas e de comportamento (a voz, a maneira de andar, etc.) distintas. Em geral, a identificação por DNA não é considerada, ainda, uma tecnologia biométrica de reconhecimento, principalmente por não ser ainda um processo automatizado(demora algumas horas para se criar uma identificação por DNA). 


Tipos de biometria 


Veias da Palma da Mão: mais recente tecnologia biométrica, muitíssimo confiável, imutável, alta dificuldade de fraudar por ser uma identificação interna, higiênica por não ter contato físico, médio custo; Impressão digital: método mais rápido, não higiênico, confiabilidade média mas de baixo custo;


Reconhecimento da face: menor confiabilidade, maior tempo exigido para leitura e pesquisa, alto custo; Identificação pela íris: muito confiável, imutável com o passar dos anos, alto custo;


Reconhecimento pela retina: confiável, imutável, leitura difícil e incômoda na medida em que exige que a pessoa olhe fixamente para um ponto de luz, alto custo; 


Reconhecimento de voz: menos confiável, problemas com ruídos no ambiente, problemas por mudança na voz do usuário devido a gripes ou estresse, demora no processo de cadastramento e leitura, baixo custo; Geometria da mão: menos confiável, problemas com anéis, o usuário precisa encaixar a mão na posição correta, menor custo; Reconhecimento da assinatura: menos confiável, algumas assinaturas mudam com o passar do tempo, também há problemas na velocidade e pressão na hora da escrita, médio custo;


Reconhecimento da digitação: pouco confiável, demora no cadastramento e leitura, baixo custo; 


Tecnologias futuras: odores e salinidade do corpo humano, padrões das veias por imagens térmicas do rosto ou punho, análise de DNA. Os principais componentes de um sistema biométrico são: Captura: aquisição de uma amostra biométrica; Extração: conversão da amostra para um formato intermédio; Criação de um padrão: conversão do formato intermédio para um padrão que possa ser armazenado; Comparação: comparação com a informação armazenada no padrão. Impressão digital O reconhecimento por impressão digital consiste em comparar uma impressão de características dos dedos ou uma amostra dessa impressão com outra já existente. Uma impressão digital compreende as características e os detalhes das papilas dos dedos dentre elas o arco, o gancho e a espiral. As características mais detalhadas são designadas minutae. Este é o método, que atualmente, oferece a melhor relação entre o preço, aceitabilidade e precisão. Contudo, os últimos resultados de avaliação que podem ser vistos aqui, mostram que o seu desempenho dependente muito da qualidade das imagens adquiridas, particularmente durante a fase de cadastro. Vantagens Diversos tipos de tecnologias biométricas têm sido propostos mas espera-se que a impressão digital continue a ser a mais bem sucedida. Existem diversas razões para tal: Familiriazação: as impressões digitais têm vindo a ser colectadas a várias décadas para motivos de identificação e investigação criminal; Base de dados maior: O FBI possui uma base de dados constituída por cerca de 44 milhões de amostras de impressões digitais. Muitas agências e organizações internacionais também possuem este tipo de base de dados; Precisão: As impressões digitais estão entre as técnicas biométricas mais precisas. Quantos mais dedos se utilizarem para a verificação de um indivíduo melhor; Impressões latentes: As impressões digitais latentes são as únicas medidas biométricas que se podem obter mesmo que o indivíduo não esteja presente. Isto pode ser extremamente útil. Por exemplo, o FBI mantém uma base de dados com as impressões digitais deixadas por terroristas em campos de treinamento.

Fonte: Wikipedia
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

CÂMERAS DE SEGURANÇA SONY EXPANDEM APLICAÇÕES DE MONITORAMENTO IP

SEGURANÇA ELETRÔNICA
A Sony disponibilizou no mercado brasileiro suas novas câmeras de segurança modelos SNC-P5 e RZ25,.Estes equipamentos, além do aparelho de video-conferência PCSG-70, fazem parte de um novo conceito implantado pela Sony no mundo: o IPELA, cujo objetivo é fortalecer uma parte da linha profissional da empresa no mercado corporativo.
As duas novas câmeras incluem um servidor Web embutido e uma interface de rede, permitindo assim que os usuários controlem e monitorem suas imagens à distância, através de um PC conectado em rede. Os modelos SNC-P5 e SNC-RZ25 suportam formatos de compressão JPEG e MPEG-4, oferecendo, desta forma, imagens fixas de alta qualidade e em movimento, que se deslocam suavemente mesmo quando a largura da banda é limitada.
A SNC-P5 tem também um microfone embutido. Todos os novos modelos vêm equipados com uma função integrada de detecção de movimento, que pode gerar um alarme ou disparar outro dispositivo para executar uma variedade de ações.
Um ponto em comum entre os dois modelos é a conexão wireless, pois suportam a placa opcional para rede sem fio compatível com padrão IEEE 802.11b. No quesito segurança, as câmeras possuem um filtro IP que torna o acesso restrito a um ou mais grupos de usuários previamente selecionados.
De fácil instalação, os lançamentos apresentam ainda uma proteção com senha para limitar a utilização de alguns de seus recursos, como controle PTZ, disparo de alarme e visualização.
Com lente de zoom óptico de 3x, a câmera SNC-P5 possui também um recurso integrado de multicast. Quando configurada com um roteador multicast, a unidade pode transmitir de forma eficiente video e áudio para um grande númeto de usuários. Com seu buffer de memória embutido, a P5 tem capacidade para armazenar pré e pós-alarme quando o sensor de movimento, a entrada de sensor ou ambos dispararem um alarme. Todas essas imagens ainda podem ser transferidas para um servidor FTP para posterior visualização, enquanto as imagens estáticas capturadas em um determinado movimento, enviadas a um endereço de e-mail definido e cadastrado.
Já a câmera network SNC-RZ25 é ideal para transmissão via internet e aplicações de monitoramento remoto. Apresenta zoom óptico de 18x e 12x digital e função "Day & Night", que proporciona sensibilidade para captação de imagens com baixa luminosidade. Com sinal de saída de vídeo composto analógico para enviar dados a um dispositivo de gravação local ou monitor, a RZ25 se assemelha nestes aspectos à P5.
Autor: Liliani Ferracini
Fonte: Revista SESVESP
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

VOLKSWAGEM ADOTA TECNOLOGIA MOTOROLA PARA RASTREAMENTO DE SEUS VEÍCULOS

SEGURANÇA ELETRÔNICA
Líder na oferta de módulos e modems de comunicação sem fio para o mercado brasileiro, a Motorola está fornecendo a tecnologia de comunicação utilizada no novo sistema de monitoramento do Volkswagem Golf. O módulo g20 é um dos componentes mais importantes da solução oferecida pela Crown Telecom à Volkswagem, que estpa equipando seus automóveis Golf com um sistema de monitoramento baseado nas tecnologias GPS e GSM/GPRS para permitir, entre outras funcionalidades, a localização imediata do veículo. O sistema, instalado na rede concessionária e com garantia de fábrica, pode contribuir para a redução de até 40% no preço do seguro do veículo 0 Km.
O módulo Motorola g20 é responsável pela transmissão de informações captadas por receptores de satélites do sistema GPS, retrasmitindo dados como coordenadas, via antenas de telefonia móvel GSM/GPRS, para uma central de monitoramento que processa os dados. Com a solução da Crown Telecom, o carro é monitorado em tempo real e permite que o proprietário acompanhe, 24 horas por dia, inclusive on-line pela internet, a localização do veículo, apoiado por uma equipe de pronta resposta na central de atendimento.
"A tecnologia disponível hoje permite que, com este monitoramento, as empresas forneçam outros serviços além do rastreamento de veículos voltado à segurança, tais como localização, medição de velocidade e análise da parte mecânica do automóvel, tudo isso em tempo real", diz Marcelo Catapani, diretor da área de Wireless Data Business da Motorola.
O novo sistema de monitoramento é homologado pela engenharia da Volkswagem e certificado pelo CESVI - Centro de Experimentação e Segurança Viária, bem como pela ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações.
Autor: Lilian Ferracini
Fonte: Revista SESVESP
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

COMO STRESS AFETA SEU CORPO

SAÚDE
Depois que você lutou, fugiu ou escapou de alguma forma de uma situação estressante, os níveis de cortisol e adrenalina na sua corrente sanguínea caem. Como resultado, sua freqüência cardíaca e sua pressão sanguínea retornam ao normal e sua digestão e metabolismo regularizam. Mas se as situações estressantes começam a se acumular uma após a outra, seu organismo não tem chance de se recuperar. Essa ativação em longo prazo do sistema de resposta ao stress pode desequilibrar quase todos os processos corporais normais, aumentando o risco de obesidade, insônia, distúrbios digestivos, problemas cardíacos e depressão. Sistema Digestivo – É comum ter uma dor de estômago ou uma diarréia quando se está estressado. Isso ocorre porque os hormônios do estresse lentificam a liberação do suco gástrico e o esvaziamento do estômago. Esses mesmos hormônios aceleram a peristalse do cólon fazendo com que o seu conteúdo se mova com mais rapidez. O stress crônico pode levar ainda a níveis altos constantes de cortisol no sangue, o que causa um aumento do apetite e conseqüente ganho de peso. Sistema Imunológico – O stress crônico pode deprimir seu sistema imune, tornando-o mais suscetível a gripes e outras infecções. Normalmente, seu sistema imune responde à infecção liberando várias substâncias que causam inflamação. Em resposta, as glândulas adrenais produzem cortisol,, que inibe as respostas imunes e inflamatórias quando ocorre a resolução da infecção. Entretanto, stress prolongado sustenta um nível de cortisol continuamente elevado, fazendo com que seu sistema imune mantenha-se suprimido. Em alguns casos, o stress pode ter o efeito oposto, tornando seu sistema imune super ativo. O resultado é o surgimento das doenças auto-imunes, as quais seu sistema imune ataca suas próprias células. O stress pode ainda agravar os sintomas de uma doença auto-imune.. Por exemplo, o stresse é um dos gatilhos para o início da sintomatologia no Lúpus. Sistema Nervoso – Se sua resposta ao stress é sempre ativada, hormônios do stress produzem sensações persistentes de ansiedade, impotência e fracasso iminente. Uma sensibilidade maior ao stress tem sido associada à depressão severa, possivelmente porque pessoas em depressão têm uma dificuldade maior para se adaptar aos efeitos negativos do cortisol. Os derivados do cortisol agem como sedativo o que contribui para a sensação constante de depressão. Quantidades excessivas de cortisol podem causar distúrbios de sono, perda da libido e do apetite. Sistema Cardiovascular – Altos níveis de cortisol podem ainda elevar sua freqüência cardíaca, sua pressão arterial e os níveis de gordura no sangue (triglicerídeos e colesterol). Esses são fatores de risco para ataque cardíaco e infarto. O cortisol parece desempenhar ainda um papel importante no acúmulo de gordura abdominal, o que dá a pessoa uma forma de “maça”. Pessoas que possuem esse formato corporal de “maça’ têm maior risco de desenvolverem doenças cardíacas e diabetes do que pessoas que possuem um formato de corpo em forma de “pêra”, onde a gordura se concentra mais nos quadris. Outros sistemas – O stress piora várias condições de pele como psoríase, eczema, urticárias e acne como também podem dar início a ataques de asma. Autor: Elisabete Fernandes Almeida – escritora e editora médica com especialização em projetos de educação médica continuada. Fonte: revista SESVESP
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

3 de abr. de 2010

A POLÍCIA É REFLEXO DA SOCIEDADE

SEGURANÇA PÚBLICA
"Cada sociedade tem o tipo de criminoso que merece. O que é igualmente verdade é que cada comunidade tem o tipo de polícia que insiste em ter". Robert Kennedy
Nos últimos tempos, podemos observar o quanto o serviço policial está sendo alvo de críticas, nos mais diversos sentidos. Basicamente, todas as discussões giram em torno de problemas como corrupção, violência policial, entre outros pontos negativos. Mas a verdade não está toda desnuda, porque a culpa é sempre creditada ao policial, e a problemática não está nele, e sim no modelo de segurança que temos. Fica uma questão: qual a polícia que a sociedade quer? A que está aí, acredito. Porque, caso os cidadãos desejassem um modelo mais perfeito dos organismos policiais, os poderes representativos (Executivo, Legislativo e Judiciário) já teriam expressado essa vontade popular, emparedados por uma cobrança maciça e contínua. E um modelo excelente de policiamento inclui, desde sempre, o respeito pelo cidadão – e a conseqüente deferência pela atividade policial, por parte desse mesmo cidadão. A partir do momento que todos os serviços policiais fossem devidamente treinados, equipados e munidos da autoridade que lhes é devidamente imbuída pela função, seria extinto o que se denomina popularmente de "aplicação social da lei": os agentes de segurança pública cumpririam, na totalidade e sem meios termos, o que está previsto na legislação. Da forma como a segurança pública funciona hoje, se os policiais exigissem o cumprimento integral da lei, seriam acusados de rigorosos, insensíveis e outros termos por atos que, no fim, somente demonstrariam profissionalismo e dedicação. Ou alguém, nos dias atuais, ficaria feliz de ser autuado por estacionar em frente à garagem de sua própria casa ou em fila dupla na porta do colégio das crianças? A lei não faz exceções, devemos nos lembrar. Com esta mudança de comportamento por parte das forças policiais, a ponderação e o descaso pelo serviço certamente desapareceriam. Digo ponderação, quando temos o costume de discutir, imediatamente, com o policial que está nos fazendo uma abordagem ou uma notificação de trânsito – mesmo sabendo que temos meios legais para as devidas providências. Essa discussão pode gerar margem para interpretações dúbias, tais como oportunidades de corrupção (e de tentar corromper, não podemos esquecer) ou de excessos das partes envolvidas, tais como abusos do corpo policial, ou mesmo do cidadão, onde este seria indubitavelmente qualificado nos termos do "desacato à autoridade". Desacato? A qual autoridade? A partir do momento em que a sociedade não tem aporte educacional nem cultural para interpretar devidamente o serviço policial, este, por si só, já nasce falho. Como exemplo, pecamos na educação das crianças, quando muitos pais, por desleixo ou pura falta de autoridade familiar, ameaçam suas crianças com a presença da polícia – os que mais denotam temeridade (principalmente pela ostensividade dos seus uniformes e armamentos): ROTAM, GPT, ROTA, entre outros. Qual a opinião que se formará na mente destes pequenos seres? De que lado ele se situará, nesse imenso desafio que é manter a segurança pública em geral? Sem levar em conta as influências culturais que pervertem o sentido das coisas, trazendo uma violência midiática à tona, onde a polícia passa a ser mais temida que a própria criminalidade. A polícia é um reflexo da sociedade em que está inserida. Em uma sociedade totalmente honesta, os policiais serão totalmente honestos; em uma sociedade em que parte da população é corrupta, haverá parte dos policiais que pratica a corrupção. Essa é uma máxima já desgastada para os estudiosos, mas a sociedade não vê isso. O que se demonstra é um desapego total à problemática, onde os policiais carregam a pecha de participantes de um esquema criminoso e corrupto - que não tem fim, nem inocentes, o que não é verdade. Em uma recente entrevista a uma rádio local, um comandante da Polícia Militar do Estado de Goiás arrazoou bem: numa corporação com mais de 15.000 policiais, um número inferior a 150 membros estão sendo acusados, formalmente, de alguma irregularidade ou desvio. Isso representa, estatisticamente, menos de 1% (!) de todo o efetivo. E esses índices se repetem em todos os organismos policiais, Brasil afora. Permitindo uma observação livre, acredito que estes dados são compatíveis com os procedimentos internos dos conselhos de classes nacionais (OAB, CRM, CRA, entre outros). Mas, por que o impacto social da falha do serviço policial é maior? Por envolver vidas e liberdade? Por ser um serviço público que deveria zelar pela sociedade? Não vejo diferenças com outras profissões ou funções - sem desmerecer nenhuma, inclusive. O governo tenta se eximir das responsabilidades sobre a má qualidade de nosso policiamento e serviços de segurança pública, em geral. Atualmente, está em discussão uma inovação legal visando o combate à tortura no Brasil, onde se prevê, entre outras propostas governamentais, a inversão do ônus da prova, em casos de denúncias de crimes de tortura. Esta inversão denota, em poucas palavras, que o policial terá, sempre, de provar que não se excedeu e agiu com lisura. Mas, e a responsabilização institucional da falta de treinamento para o policial acusado? Qual será a salvaguarda para os policiais em atividade, que a partir deste momento, não terão a segurança de suas ações, em resposta a uma possível onda de denuncismo? Nunca é demais lembrar que eles próprios terão que tomar as providências cabíveis para as suas defesas, às suas expensas. Conclamo os cidadãos de bem a abrirem os olhos para um fato importante: se o policial, como agente de autoridade representante do poder público, pratica alguma falha (no sentido de excesso ou desvio funcional) a responsabilidade TODA tem que ser creditada ao órgão a que este é ligado, porque a irregularidade derivou de uma falha de treinamento, equipamento ou mesmo de acompanhamento institucional. Não se nasce policial, mas forma-se. Policiais são recrutados entre os cidadãos comuns, provenientes de famílias comuns e, fora da função policial, são como qualquer outro do povo. Tal qual uma ferramenta, o agente de segurança pública simboliza, na maioria das vezes, o caminho que o Estado indica a ele. Não falo aqui de atos de omissão, corrupção e outros naturais a toda a espécie humana: estes casos têm que ser tratados individualmente, pois aqui o cidadão, transmutado em policial, utiliza a função para exercitar atividades incompatíveis com a finalidade da segurança pública. Finalizando, o organismo policial, por si só, não é responsável pelo que vem acontecendo, pois a ausência de fiscalização social gerou o que sofremos atualmente. O Ministério Público e o Poder Judiciário não estão se omitindo nas punições (individuais, aos policiais), mas também estas instituições são partes responsáveis pela exigência, constitucional, da melhor qualidade de nossa segurança pública, podendo, inclusive, reclamarem administrativa e criminalmente, a eficiência dos organismos policiais – e, como conseqüência, mudar a mentalidade pública sobre a atividade policial.
Autor: Fabiano da Silva Faria policial rodoviário federal em Goiás, instrutor de curso de formação e reciclagens, pós-graduando em Criminologia pela Universidade Federal de Goiás Fonte:www.jusnavegandi.com
Publicado: http://segurancaprivadadobrasil.blogspot.com

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...